Dubai (Emirados Árabes) - O sábado começou com o anúncio da aposentadoria do ucraniano Alexander Dolgopolov, que não joga desde 2018 e resolveu colocar um ponto final de sua carreira como tenista profissional. Ex-top 20, ele chegou a ocupar a 13ª colocação no ranking e conquistou três títulos no circuito: Umag 2011, Washington 2012 e Buenos Aires 2017.
Dolgopolov disputou outras seis finais, duas delas aqui no Brasil, ficando com o vice do Rio Open em 2014 e com o vice do Brasil Open em 2011. Ele também foi derrotado nas decisões de Brisbane (2012), Valencia (2012), Bastad (2017) e Shenzhen (2017).
Jogador de um estilo pouco ortodoxo, o ucraniano se despede até que cedo para os padrões atuais do tênis e deixa o circuito com seus 32 anos completados em novembro passado. Ele encerra a carreira com 10 vitórias contra top 10 e um total de 221 triunfos em nível ATP e 201 derrotas.
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Além dos títulos, Dolgopolov se destacou por uma grande campanha no Australian Open de 2011. Então 46º do mundo, ele estreou vencendo Mikhail Kukushkin, bateu em seguida Benjamin Becker e então chamou a atenção com vitórias sobre Jo-Wilfried Tsonga e Robin Soderling, parando apenas no britânico Andy Murray nas quartas de final.
Sua última partida foi em grande estilo, jogando contra o sérvio Novak Djokovic no Masters 1000 de Roma. Depois disso, Dolgopolov enfrentou uma série de problemas físicos, passou por uma segunda operação no punho em julho de 2019 e em dezembro do mesmo ano teve uma lesão na perna que o impediu de retornar no começo de 2020.
“Nunca quebrei nenhum recorde de tênis, mas espero ter jogado um tênis divertido para os fãs. Minha lesão no pulso aconteceu na Austrália (três anos atrás) depois de errar um retorno no treino. Senti dor, mas nada sério. Cheguei à terceira rodada do Australian Open e voltei para a Europa, mas nunca imaginei que seria o fim da carreira. Eu tentei por alguns anos, fiz duas cirurgias, mas ainda sinto dores”, disse Dolgopolov ao ATPTour.com.