Um dia depois de abandonar seu jogo das oitavas de final pelo ITF W15 no saibro de Antalya, na Turquia, Gabriela Cé falou a TenisBrasil sobre as razões que a fizeram sair de quadra na última-feira. Cé atuou por apenas dois games contra a japonesa Mayuka Aikawa, mas dores no joelho esquerdo a fizeram decidir deixar a disputa. Aikawa liderava o set inicial por 2/0.
"Senti muita dor no joelho. Ano passado sofri muito com essa dor, e desde janeiro estava zerada. Já fiz tratamento antes, mas nunca precisei operar", explicou Gabriela Cé. "Anteontem, no primeiro, jogo senti um leve desconforto, mas nada demais. Mas ontem eu acordei já com muita dor e mal consegui aquecer. E depois no jogo, não conseguia apoiar na perna", comenta a número 2 do Brasil, que vinha de vitória na estreia contra a francesa Manon Arcangioli, 625ª do ranking, por 7/6 (7-3) e 6/1.
Atualmente no 275º lugar do ranking da WTA, Gabriela Cé acumula 10 vitórias em 25 jogos na temporada. A gaúcha de 28 anos foi finalista de outro ITF W15 em Antalya na semana passada e tem seis pontos a receber na próxima atualização do ranking. Na última segunda-feira, ela perdeu 13 posições, após um desconto de 15 pontos referentes a uma final de ITF W25 disputada na Itália em maio de 2019. A melhor marca de sua carreira foi o 221º lugar, alcançado em setembro de 2019.
Fora de Roland Garros, ela volta ao Brasil para treinos e tratamento
A princípio, Cé viajaria para a França para assinar a lista de alternates e aguardar a sua chance no qualificatório de Roland Garros. Ela foi inscrita com a posição de número 247, com base no ranking de 26 de abril, mas teve restrições para viajar. Dessa forma, ela volta ao Brasil ainda nesta sexta-feira para recuperação física e treinamento, antes de iniciar outra série de torneios na Europa. "Eu iria pra Roland Garros hoje. Estou no alternate, mas me barraram devido à questão da pandemia e de protocolos. Então vou para o Brasil e depois volto para cá".