Paris (França) - O bom desempenho em quadra na segunda rodada de Roland Garros anima Novak Djokovic para a sequência da competição. O número 1 do mundo e campeão do torneio em 2016 aprovou seu desempenho na vitória sobre o uruguaio Pablo Cuevas nesta quinta-feira e garante que tem plenas condições de fazer uma boa campanha em Paris. Seu próximo adversário será o lituano Ricardas Berankis.
"Estou jogando bem, me sentindo ótimo. Estou pronto para ir longe neste torneio. Espero que seja esse o caso. Mas tenho que pensar jogo a jogo, e até agora os dois jogos que fiz foram de alto nível", disse Djokovic, após vencer Cuevas por 6/3, 6/2 e 6/4. O sérvio ainda não perdeu sets no torneio, já que também havia marcado um 3 a 0 na estreia, diante do norte-americano Tennys Sandgren.
"Estou satisfeito com meu desempenho de hoje, especialmente contra um jogador muito bom, um especialista no saibro, e alguém que nunca enfrentei antes. Ele joga com muito spin e é muito difícil de lidar com a bola dele nessas condições. Quando está um pouco mais quente, durante o dia a bola está quicando muito alto. Se você tiver um bom saque, isso ajuda", avaliou o sérvio, que liderou a estatística de winners por 32 a 31 e cometeu 22 erros contra 26 do uruguaio.
Djokovic disparou dez aces na partida, quatro deles no terceiro set. Ele escapou de todos os quatro break-points que enfrentou na última e mais equilibrada parcial do jogo. "Acho que saquei bem na hora certa, para me tirar de problemas no terceiro set, quando ele teve chances de devolver a quebra. O terceiro set foi bastante equilibrado. Acho que ele começou a jogar muito melhor, cometendo menos erros não forçados, então ele me fez correr e me fez trabalhar mais. Mas eu me senti confortável para correr e jogar".
Título em Belgrado trouxe ainda mais confiança
Este ano, Djokovic fez uma estratégia diferente em seu calendário. Ele preferiu jogar o ATP 250 de Belgrado na semana passada, em vez de ter uma semana de treinos em Paris antes do Grand Slam francês. Com bons resultados nas duas primeiras rodadas de Roland Garros, o sérvio acredita que a escolha foi acertada. "Eu sabia há meses que teria que ficar em algum tipo de bolha aqui em Paris, com uma hora de exercício por dia, além do período nas quadras e no hotel. Então, quando soube que o ATP de Belgrado teria torcida, foi uma decisão fácil para mim.
"Eu queria passar mais tempo com minha família e com meus filhos, além de me alimentar daquela grande energia e apoio que tive nas últimas duas de jogos, principalmente na final. Foi uma atmosfera incrível, e eu não tenho muitas chances de jogar em casa", comenta o jogador de 34 anos. "Então, eu queria aproveitar isso e chegar empolgado para Roland Garros. Até agora está funcionando bem. Parece uma boa decisão".
