Baku (Azerbaijão) - A questão envolvendo a japonesa Naomi Osaka e a organização de Roland Garros foi além do circuito do tênis e chegou às pistas de F1 com o posicionamento do heptacampeão Lewis Hamilton. Muito ativo em questões sociais e outras que vão além do esporte, o piloto britânico saiu em defesa da atual número 2 da WTA.

“Quando eu era jovem, fui jogado no fosso e não recebi nenhuma orientação ou apoio. E o que eu sei é, você sabe, quando os jovens estão chegando, eles estão enfrentando a mesma coisa que eu. Por exemplo, no caso da Naomi, ela não se sentia confortável para sua própria saúde pessoal [dar entrevistas]. E a reação foi ridícula”, afirmou Hamilton.

“A forma como eles reagiram não foi boa, aplicando uma multa. Alguém falando sobre sua saúde mental e depois sendo multado por isso, não foi legal. Acho que eles poderiam ter lidado melhor com isso, tenho certeza. Espero que eles se aprofundem e encontrem uma maneira melhor de tratar uma atleta como ela no futuro”, disparou o britânico.

Embora tenha começado mal e até acabado em consequências ruins para o esporte, com a desistência de Osaka do Grand Slam francês, a posição da japonesa contra a obrigatoriedade das entrevistas coletivas levou jogadores e organizadores a tentarem repensar as dinâmicas para que todos os lados possam sair satisfeitos.