Paris (França) - Depois de encerrar sua participação em Roland Garros na semifinal, a eslovena Tamara Zidansek acredita que a experiência em Paris foi positiva. A jogadora de 23 anos e 85ª do ranking venceu cinco jogos seguidos na semana, com destaque para a top 10 Bianca Andreescu, e só foi superada nesta quinta-feira pela russa Anastasia Pavlyuchenkova. Ela acredita que sai do torneio ciente de que pode enfrentar as melhores do circuito.
"Eu aprendi que posso jogar bem contra as melhores e posso jogar bem em torneios como este", disse Zidansek, após a derrota por 7/5 e 6/3 para Pavlyuchenkova nesta quinta-feira. "O fato de eu ter conseguido jogar tão bem e chegar tão longe, apenas me mostra que posso jogar em grandes palcos. Estou realmente feliz com isso e vou tentar trabalhar ainda mais. Eu estou ansiosa para os próximos torneios".
"Quando era mais jovem, eu sempre via as grandes jogadoras e pensava: 'Uau, eu queira ter golpes iguais aos delas'. Mas o que aprendi isso neste estágio é que o jogo é 90% mental. Tudo é uma questão de acreditar em si mesma e acreditar no seu jogo. Você entra em quadra e mostra o seu melhor jogo", complementou a eslovena, que estará no top 50 depois do torneio.
Zidansek lamentou algumas oportunidades perdidas na semifinal. Ela reconhece que ficou nervosa, mas que lutou até o final. "Foi um bom jogo e uma situação nova para mim. Era uma semifinal de um Grand Slam. Então, sim, eu estava nervosa. Mas quem não estaria neste momento? Eu apenas estava tentando recompor meus nervos o melhor que pude. Tive minhas chances também no primeiro set. Estava 5/5, e 15-40 no saque dela. Eu não arrisquei tanto hoje como fiz nos dias anteriores, mas lutei até o fim".
Eslovena vai investir a premiação para reforçar a equipe
A campanha até a semifinal rende uma premiação de 375 mil euros. O valor é considerável para uma tenista que acumulou na temporada o prêmio de US$ 173 mil (ou 141 mil euros) e tem na carreira um montante de US$ 1,187 milhão (ou 974 mil euros). Ela espera investir parte do dinheiro para reforçar sua equipe técnica.
"Eu não jogo por dinheiro, mas obviamente é bom. Você tem que investir em si mesma para obter resultados. Chegar até aqui em um Grand Slam, sim, dá muito dinheiro. E talvez me dê a oportunidade de talvez expandir minha equipe, contratar um fisioterapeuta ou algo assim".
