São Paulo (SP) - Foi mais uma derrota doída para o paulista Thomaz Bellucci, que venceu o primeiro set, chegou a ter dois match-points no terceiro, mas nada disso foi suficiente para lhe dar a vitória em sua estreia no Brasil Open. Com uma recuperação do eslovaco Martin Klizan na reta final da partida, o número 1 do país acabou amargando a eliminação do torneio logo na primeira rodada.
Apesar da frustração pela queda, o canhoto de Tietê não acredita que a perda do match-point tenha influenciado no seu desempenho no final do jogo. “Ele que ganhou confiança depois que me quebrou, estava com dificuldade para devolver meu saque e justo naquele game conseguiu jogar bem e devolver profundo algo que não estava fazendo antes”, avaliou Bellucci.
“Não foi um match-point jogado no lixo, ele foi bem”, comentou o paulista sobre as duas vezes que ficou a um ponto de fechar o jogo. Bellucci disse que já passou por essa situação várias vezes e por isso estava pensando como se fosse apenas maus um ponto, embora tenha admitido que o momento traz um nervosismo a mais.
Depois de sofrer a quebra quando sacava para o jogo, Bellucci tentou não se abater. “Quando você tem um game ruim, em que perdeu um match-point, passam muitas coisas na sua cabeça e o que você tem que fazer é olhar para frente”, opinou o canhoto de Tietê, que reconheceu o melhor momento do rival. “Ele acabou jogando bem, ganhou confiança me quebrando num game que era chave e cresceu”.
Do outro lado, Klizan atribuiu a virada à questão física. “Acho que a chave foi estar melhor fisicamente que Thomaz no fim da partida”, comentou o eslovaco, que havia perdido para Bellucci nas quartas de final do Brasil Open do ano passado e também no Challenger Finals de 2011, ambos duelos realizados no Ginásio do Ibirapuera.
“Finalmente o venci aqui, tinha perdido para ele no ano passado e acho que foi uma boa revanche e estou muito orgulhoso de mim mesmo por ter vencido depois de perder o primeiro set”, disse Klizan. Na próxima rodada, o eslovaco terá outro atleta da casa pela frente, medindo forças com o paulista João “Feijão” Souza em confronto inédito. “João é um cara bom, tem um saque pesado e já treinamos algumas vezes juntos. É um jogador perigoso. A torcida estará com ele e será mais um jogo duro”.
Já sem ter mais o que fazer no Brasil Open, Bellucci mostrou estar chateado com a derrota, mas já quer pensar em seu próximo compromisso. “Logico que fico frustrado, mas não tem que ter muita mágoa. A partir de amanhã tenho que me preparar para ir melhor no Rio Open”, comentou o brasileiro, que chegou a pedir atendimento médico durante o embate com Klizan, mas não acredita ser nada de grave.
“Senti uma fisgadinha e depois começou a piorar, mas não deve ter sido nada de lesão e apenas um pouco de cansaço”, explicou o canhoto de Tietê, que espera obter bons resultados no saibro europeu depois de ter um 2014 sem muito brilho nos torneios depois de Monte
