Londres (Inglaterra) - Não é segredo para ninguém que Novak Djokovic é movido por recordes. Em Wimbledon, o número 1 do mundo tem a chance de conquistar o 20º Grand Slam de sua carreira profissional, igualando os principais rivais, Roger Federer e Rafael Nadal. De quebra, pode dar mais um passo em busca da raríssima marca de vencer todos os quatro torneios do Grand Slam no mesmo ano. Até por isso, o sérvio garante que a luta por feitos históricos é uma de suas principais fontes de motivação.
"É claro que os recordes são um fator motivador. Não estou ciente de todos, mas sei que há muitos que eu posso alcançar e eles me inspiram a jogar meu melhor tênis", disse Djokovic, durante a entrevista coletiva desta segunda-feira. "Obviamente, eu sempre gosto de ouvir essas estatísticas. É um privilégio bater recordes no esporte que amo de verdade. Sou dedicado a este esporte tanto quanto qualquer outra pessoa que esteja no circuito e apenas tento fazer o meu melhor".
A tranquila vitória sobre o chileno Cristian Garin por 6/2, 6/4 e 6/2 nesta segunda-feira também traz bastante confiança ao sérvio. "Estou muito feliz com o jogo de hoje. Principalmente porque a partida da terceira rodada [contra Denis Kudla] teve alguns altos e baixos. Hoje foi uma exibição muito sólida do primeiro ao último ponto. Eu estava mentalmente presente, sacando bem melhor e usando bem a quadra".
"Eu me senti confortável e isso provavelmente está afetando o jogo em geral", avaliou o líder do ranking, que não teve o serviço quebrado na partida e só enfrentou dois break-points. "Quando sou capaz de sacar bem e ganhar muitos pontos de graça com o meu primeiro serviço, e passo rapidamente pelos meus jogos de saque, isso apenas me dá mais confiança e me permite relaxar um pouco mais nos games de devolução e também no meu jogo de fundo de quadra".
#Wimbledon quarter-finalist for a 12th time...
— Wimbledon (@Wimbledon) July 5, 2021
Defending champion @DjokerNole defeats Cristian Garin 6-2, 6-4, 6-2 to reach the final eight pic.twitter.com/skJOrqvjx3
"Cristian jogou pela primeira vez na Quadra Central. Dava para ver que ele estava nervoso e cometendo muitos erros não forçados no início da partida, o que me deu a oportunidade de vencer o primeiro set com conforto", pontuou o experiente jogador de 34 anos e cinco vezes campeão do torneio sobre Garin, chileno de 25 anos e número 20 do mundo.
Em busca de um lugar na 41ª semifinal de Grand Slam de sua carreira, Djokovic enfrenta o húngaro Marton Fucsovics, 48º do ranking, que chega com moral depois de ter vencido o cabeça 5 russo Andrey Rublev por 6/3, 4/6, 4/6, 6/0 e 6/3. O sérvio venceu os dois duelos anteriores contra Fucsovics no circuito profissional.