Londres (Inglaterra) - A tcheca Karolina Pliskova não chegou em Wimbledon com o melhor dos retrospectos no ano, somando 15 vitórias e 12 derrotas. Fora do top 10 pela primeira vez desde agosto de 2016, ela havia caído na estreia nos dois eventos preparatórios que disputara na grama, mas mesmo assim não deixou de acreditar em sua capacidade.
“Às vezes é muito difícil acreditar em si mesma, principalmente se você não vem de semanas muito boas. Estou feliz por ter conseguido deixar tudo isso de lado e por ter confiado em mim. Também tenho de agradecer à minha equipe, que sempre é muito positiva e me apoia constantemente. Eles desempenharam um papel muito importante neste resultado”, contou a ex-número 1. Atual 13ª do ranking, a tcheca de 29 anos está voltando ao 8º lugar e pode assumir a quarta posição em caso de título.
“O maior problema é a Internet. Não que eu tenha lido todas as mensagens e todos os comentários, mas às vezes você os encontra ou vê alguns artigos de passagem. Eles podem ser muito cruéis. Estou no top 10 há cinco anos, mas na primeira semana que saio tudo se torna um drama, principalmente no meu país. Isso não ajuda em nada, mas é algo que você precisa aceitar e saber conviver”, acrescentou.
Pliskova contou que a campanha significa muito para ela, especialmente depois de não ter tido muitas semanas boas antes de Wimbledon. “De certa forma, parece um sonho. Sempre acreditei que em algum momento encontraria meu jogo e estou feliz por isso finalmente ter acontecido aqui, com tudo funcionando nessas duas últimas semanas”, observou a tcheca, que agora tem semi em todos os Grand Slam.
Pliskova on Sabalenka: “It's going to be big match b/c she goes for big, big shots, big game, big serve. There's not going to be much time to think about what should I do, what should I not do. Just quick decisions.
— WTA Insider (@WTA_insider) July 6, 2021
"But I believe I have also a game which can bother her a bit." pic.twitter.com/e7vFnOKy02
Depois de bater a suíça Viktorija Golubic em sets diretos, com duplo 6/2, ela terá pela frente a bielorrussa Aryna Sabalenka, contra quem jogou duas vezes em 2018 e perdeu ambas, uma em piso duro e outra na grama.
“Vai ser um grande jogo. Aryna é uma rival que sempre vai para as bolas e tem um grande saque. Precisaremos as duas tomar decisões rápidas, acho que não teremos muito tempo para pensar. No entanto, acho que posso deixá-la desconfortável se jogar rápido e sacar bem, colocando pressão. Ninguém espera enfrentar um adversário fácil nas semifinais”, analisou a tcheca.
