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Barty faz a lição de casa para final com Teichmann
21/08/2021 às 22h03

Barty não quer ser mais uma vítima da surpreendente suíça, que já eliminou três favoritas

Foto: Western & Southern Open

Cincinnati (EUA) - Finalista do WTA 1000 de Cincinnati, a número 1 do mundo Ashleigh Barty faz a lição de casa antes do confronto deste domingo contra a suíça Jil Teichmann, às 15h (de Brasília). Afinal, a australiana não quer ser mais uma vítima da suíça, 76ª do ranking, e algoz de três grandes jogadoras na semana, Naomi Osaka nas oitavas, Belinda Bencic nas quartas e Karolina Pliskova na semifinal. Apesar admitir não ter visto tantas partidas de Teichmann no circuito, Barty tem alguma noção sobre o estilo de jogo e resultados recentes da rival.

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"Eu não conheço muito a Jil, vi alguns pedaços dos jogos. Mas sei que ela tem a habilidade de se movimentar muito bem, correr e se defender. Ela tem um ótimo slice de backhand, e tem variedade em seu forehand. Ela pode bater reto na bola se quiser ou pode variar a altura para mudar o ritmo da partida", disse Barty, que terá um confronto inédito com Teichmann no circuito.

"Ela teve um ótimo começo de ano. Acho que ela lutou contra as lesões e problemas físicos nos últimos meses, mas ela tem um jogo incrível e que pode atrapalhar os oponentes. Será um novo desafio para mim e também um novo desafio para ela, e acho que ambas estamos ansiosas", avaliou a australiana, lembrando que a rival já venceu quatro jogadoras do top 10 e havia sido semifinalista no WTA 1000 de Dubai em março.

Barty derrotou três campeãs de Slam na semana

A líder do ranking mundial ainda não perdeu sets nesta semana em Cincinnati, tendo derrotado três campeãs de Grand Slam seguidas. Barty já passou por Victoria Azarenka, Babora Krejcikova e Angelique Kerber no torneio. "Eu sinto que foi uma semana muito boa, tanto na forma como tenho jogado minhas partidas e também por estar disputando mais um título. Especialmente aqui em Cincinnati, por ser um evento de classe mundial, um evento que acontece há anos e anos. Poder jogar amanhã na final é muito legal".

A respeito da vitória por 6/2 e 7/5 na semifinal contra Kerber, a australiana destacou o bom desempenho no saque durante o set inicial e a rápida reação depois de um momento de oscilação. Ela havia dominado a primeira parcial e começou o segundo set vencendo por 2/0, mas perdeu três games seguidos. No entanto, conseguiu devolver a quebra antes de retomar o controle das ações em quadra.

"Acho que fiz um bom trabalho nos meus games de serviço. Consegui sacar bem e ganhar alguns pontos direto com meu primeiro saque. Angie é uma jogadora e tanto, e tem uma das melhores devoluções do circuito, então eu queria tentar tirar isso dela o melhor que pude hoje. Eu acho que ser capaz de aproveitar a chance que eu tive de voltar para o jogo no 3/3 do segundo set foi um grande ponto, e eu acho que no geral foi uma partida muito boa".

Teichmann tenta manter o embalo e prega respeito a Barty

Adversária de Barty na final de Cincinnati, Teichmann é só elogios à número 1 do mundo. "Ela é uma jogadora muito completa, para mim. Eu realmente gosto do jogo dela e gosto de assistir suas partidas", disse a suíça de 24 anos e ex-top 40. Ela tem dois títulos de WTA 250, conquistados ainda em 2019. "Ela tem um grande saque,um ótimo forehand e faz muitas variações boas com os slices. Na verdade, será uma partida um pouco diferente para mim. Enfrentei só jogadoras que batiam muito forte na bola durante esta semana".

Sobre o jogo contra Pliskova neste sábado, em que venceu por 6/2 e 6/4, Teichmann destacou a qualidade nos ralis de fundo. Ela anotou 27 bolas vencedoras na partida, contra só 10 de Pliskova e cometeu 20 erros não-forçados, seis a menos que a rival. "Acho que saquei muito bem, assim como ela. Principalmente no começo, eu estava tentando devolver e de alguma forma entrar nos ralis. Eu também me senti muito bem nos ralis e acho que foi aí que fiz a diferença".

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