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Após Covid, Sabalenka acha que ainda não está 100%
19/10/2021 às 21h31

Sabalenka volta às quadras nesta quarta-feira e estreia às 6h30 (de Brasília) em Moscou

Foto: Divulgação

Moscou (Rússia) - De volta ao circuito depois de ser diagnosticada com Covid-19 às vésperas do torneio de Indian Wells, a número 2 do mundo Aryna Sabalenka acredita que ainda não está em sua melhor forma, mas sente que já tem condições de voltar a jogar. Sabalenka estreia nesta quarta-feira, a partir das 6h30 (de Brasília) no WTA 500 de Moscou, diante da australiana Ajla Tomljanovic. Ela tem três vitórias e uma derrota nos duelos anteriores contra a rival.

"Nos primeiros quatro dias, eu fiquei tão doente que não conseguia me mover. Eu estava na cama e não podia fazer nada. Então, os próximos dias foram bons e tive a sensação de que eu poderia até sair para dar uma caminhada", disse Sabalenka, durante a entrevista coletiva prévia ao torneio. "Não é fácil lidar com a Covid, mas não foi tão duro quanto eu esperava. Estou feliz por estar aqui e mal posso esperar para jogar minha primeira partida".

"Depois da doença, achei que minha condição física fosse piorar, mas após seis dias de treinamento, senti que não estava tão ruim quanto eu pensava", comenta a jogadora de 23 anos. "Claro, ainda não estou na minha melhor forma, mas sei do que preciso para os próximos jogos aqui em Moscou, porque não jogo há quase um mês. Talvez eu não tenha voltado a 100% da minha forma física, mas psicologicamente estou no meu máximo e pronta para vencer de qualquer maneira".

Apesar da preparação psicológica, experiência é fundamental
Em 2021, Sabelenka teve seus melhores resultados em Grand Slam, disputando as semifinais de Wimbledon e do US Open, além de ter sido campeã de duplas na Austrália. A bielorrussa destaca o trabalho de preparação psicológica, mas acredita que a maior experiência em quadra em jogos grandes é ainda mais importante.

"Trabalho com um psicólogo há muito tempo. Na verdade, se você olhar para como eu era há quatro anos e agora, eu melhorei meu estado psicológico, mas acho que é tudo uma questão de experiência. Parece que nenhum psicólogo vai me preparar para essas situações. Você precisa passar por isso sozinha, sentir, ficar nervosa, entender essas situações por si mesma. Tenho certeza de que a minha próxima semifinal de Grand Slam não será tão nervosa. Vou atuar com mais segurança, não vou cometer os erros estúpidos que cometi em momentos importantes da última semifinal. É uma questão de experiência, você precisa passar por isso. Não acho que um psicólogo seja capaz de se preparar para isso".

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