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Para Djokovic, não há motivo para aposentadoria
15/11/2021 às 17h35

Djokovic diz que continua motivado e que cuida bem do corpo

Foto: Corinne Dubreuil/ATP

Turim (Itália) - Jogador mais experiente na disputa do ATP Finals nesta semana em Turim, Novak Djokovic garante que ainda não é hora de pensar em aposentadoria. Líder do ranking mundial aos 34 anos, o sérvio se sente bem fisicamente, além de seguir motivado e apaixonado pelo esporte. Ele também diz que cuida bem do corpo e que espera que sua despedida das quadras se dê por decisão própria e não forçada por um algum problema físico.

"Não tenho um número em mente sobre os anos em que ainda quero jogar neste nível", disse Djokovic, durante a entrevista coletiva desta segunda-feira, após a vitória sobre Casper Ruud por 7/6 (7-4) e 6/2. "Eu não tenho limite e não quero impor limites a mim mesmo, porque ainda gosto de jogar tênis e gosto de competir no mais alto nível. Por ser o número 1 do mundo, ainda não há motivo para pensar em deixar o tênis".

"Cuido muito bem do meu corpo junto com a minha equipe, então espero que quando esse momento chegar que seja por uma decisão minha e não por uma lesão. Vou ser muito claro comigo quando chegar a este capítulo da minha vida. Mas eu simplesmente não sinto que esteja chegando ao fim, por assim dizer", explicou o sérvio, que está no grupo Verde do Finals, que ainda tem Stefanos Tsitsipas e Andrey Rublev.

"Ainda sinto que tenho alguns anos nas minhas pernas, no meu coração e na minha cabeça. Enquanto for assim, continuarei porque amo muito o esporte. Isso me faz continuar, me desafia e me motiva, porque senão será muito difícil me levantar todos os dias para treinar duro e tentar me manter no mais alto nível, para competir pelos maiores títulos e pelas maiores conquistas", complementou o vencedor de 20 títulos de Grand Slam.

O sérvio também avaliou seu desempenho na estreia, especialmente por ter perdido os dois primeiros games da partida contra Ruud. "Foi um começo realmente terrível, mas também engraçado porque ainda estou tentando descobrir o que aconteceu. Mas o Casper começou forte. Ele estava sacando bem. A quadra está rápida, as bolas também, e isso favorece os grandes servidores. Eu sabia que ele tinha um bom saque, mas talvez não tão bom quanto Medvedev ou Zverev. Ele me surpreendeu positivamente com este saque, principalmente no primeiro set. Só consegui ler melhor no segundo set. Mas foi por pouco".

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