Londres (Inglaterra) - Pela primeira vez desde 2012 o Brasil vai fechar uma temporada sem um top 10 de duplas masculinas. Isso porque os mineiros Bruno Soares e Marcelo Melo não tiveram resultados tão expressivos em 2021 quanto em anos anteriores e acabaram perdendo terreno.
Bruno teve uma temporada de maior destaque, foi vice-campeão do US Open, semifinalista no Australian Open, conquistou dois títulos de ATP 250 e se classificou para o ATP Finals com o britânico Jamie Murray, mas no torneio que fecha a temporada eles perderam os três jogos que disputaram e o mineiro fechará o ano no 16º lugar.
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A situação de Melo foi um tanto pior que a do conterrâneo, sofrendo um pouco com a mudança de parceiros, sendo nove diferentes no decorrer do ano. Foi a primeira vez desde 2006 que ele não levantou ao menos uma taça, sequer chegou a uma final em 2021 e teve como melhores campanhas as semifinais de Indian Wells, Winston-Salem e Washington.
Se por um lado os veteranos mineiros não obtiveram suas melhores temporadas, o ano de 2021 serviu para a ascensão de novos nomes, com o paulista Felipe Meligeni e os gaúchos Rafael Matos e Orlando Luz estreando no top 100. Além disso, o gaúcho Marcelo Demoliner conquistou seu quarto título de ATP e aparece atualmente no 61º lugar.
Matos é o mais bem colocado da nova geração, ganhou mais dois lugares nesta segunda-feira e aparece na 70ª posição, a melhor da carreira. Campeão no ATP 250 de Córdoba ao lado do gaúcho, Meligeni vem logo abaixo no 78º posto, o mesmo da semana passada e também o seu mais alto. Orlandinho fecha o top 100 exatamente na 100ª colocação.
Um pouco abaixo do top 100 está Fernando Romboli, experiente jogador de 32 anos, que ocupa atualmente o 110º lugar do ranking. Romboli conquistou em 2021 seu primeiro título de ATP em Umag e tenta voltar ao grupo dos cem melhores do mundo. Sua melhor marca foi o 92º lugar, alcançado em março do ano passado.