Madri (Espanha) - Depois de se classificar para as quartas de final da Copa Davis como um dos melhores segundos colocados da fase de grupos, a Sérvia de Novak Djokovic volta a atuar nesta quarta-feira. O número 1 do mundo e sua equipe enfrentam o Cazaquistão a partir do meio-dia (de Brasília). E em caso de vitória, os sérvios já sabem que enfrentarão a Croácia na semifinal da próxima sexta-feira.
Além de Djokovic, a equipe da Sérvia na Davis conta com Dusan Lajovic, Filip Krajinovic, Miomir Kecmanovic e Nikola Cacic, sendo que os dois últimos são estreantes na competição. O capitão do time é Viktor Troicki, que encerrou este ano sua carreira como jogador profissional. Já o Cazaquistão, comandado por Yuri Schukin, tem no time Alexander Bublik, Dmitry Popko, Mikhail Kukushkin, Aleksandr Nedovyesov e Andrey Golubev.
Djokovic analisou o confronto e sabe que não será fácil vencer os cazaques. "Eles ficaram em primeiro no grupo [com Canadá e Suécia], têm o Bublik que é um grande jogador, muito versátil, um cara alto, com ótimo saque, e que tem muito talento. Eles têm o Kukushkin, que é um veterano, que está na seleção nacional há muito tempo. Lembro de disputar uma partida de cinco horas de jogo contra ele na Copa Davis, há alguns anos, na Sérvia. Ele é um cara muito difícil de enfrentar. E eles têm duplas muito boas, então eu acho que eles são provavelmente o time mais subestimado".
Nesta edição da Davis, os sérvios estavam no grupo F e venceram a Áustria na sexta-feira, mas perderam para a Alemanha no sábado. Com isso, passaram o domingo esperando a definição da primeira fase do torneio, na expectativa por uma das vagas restantes nas quartas. "Assistimos quase até à uma da manhã e obviamente não tínhamos a certeza de quem iria ganhar e se íamos voar para casa ou vir para Madri. Por sorte estamos aqui", afirmou o número 1 do mundo.
"Queríamos muito vir para Madri. Estamos muito animados por jogar diante da torcida porque não tínhamos isso na Áustria", afirmou o sérvio, que disputou a primeira fase em Innsbruck, na Áustria, onde os jogos foram com portões fechados. "Tivemos um confronto muito difícil contra a Alemanha. O moral desceu um pouco depois daquela derrota, e depois passamos o dia inteiro calculando e tentando entender em que tipo de cenário poderíamos passar. Então, estamos muito felizes por chegarmos às quartas".