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Barty, Krejcikova e Sabalenka disputam o número 1
16/01/2022 às 09h19

Barty precisa chegar à final para não depender de outros resultados. Ainda assim, cenários são favoráveis

Foto: Divulgação

Melbourne (Austrália) - A liderança do ranking da WTA está em jogo durante as próximas semanas, com a disputa do Australian Open em Melbourne. Jogando em casa, a número 1 do mundo Ashleigh Barty permanecer no topo do ranking e tem um cenário favorável para manter sua posição, mas será ameaçada pela número 2 do mundo Aryna Sabalenka e pela quarta colocada Barbora Krejcikova, atual campeã de Roland Garros.

Barty já acumula 112 semanas como número 1 do mundo e precisa de apenas mais cinco para igualar as 117 da belga Justine Henin e ter o sétimo maior reinado no ranking da WTA. Considerando o número de semanas consecutivas na liderança, já são 105, restando apenas oito para chegar às 113 de Chris Evert e ter a quarta maior marca da história nessa estatística.

Em Melbourne, Barty defende 780 pontos da semifinal de 2020, sua melhor campanha nos últimos dois anos. Ela inicia o torneio com 7.111 pontos no total, contra 5.698 de Sabalenka e 5.213 de Krejcikova. Já a terceira do ranking Garbiñe Muguruza, que tem 1.300 do vice-campeonato de 2020 a defender, não tem chance de voltar à liderança que ocupou por quatro semanas em 2017. A espanhola atualmente acumula 5.425 pontos no ranking.

Para não depender de outros resultados na busca pela manutenção da liderança, Barty precisa chegar à final do Australian Open. Mas ela pode permanecer no topo mesmo se sofrer uma eliminação precoce, desde que suas concorrentes também não cheguem longe no torneio.

Veja os cenários a favor de Sabalenka: Se Barty perder antes das quartas, Sabalenka pode chegar à liderança com o vice-campeonato do Australian Open. Já se a número 1 do mundo perder nas quartas ou semifinal, a bielorrussa precisará conquistar o título.

Veja os cenários a favor de Krejcikova: Se Barty perder antes da terceira rodada, Krejcikova pode ultrapassá-la chegando à final. Caso a australiana alcance a terceira rodada ou Sabalenka seja finalista, a tcheca precisará do título. Além disso, a campeã de Roland Garros não pode ser número 1 se Barty for semifinalista do torneio.

Lembrando que Barty e Krejcikova estão do mesmo lado da chave e podem se enfrentar em uma das semifinais do torneio. Sabalenka está do outro lado e só cruzaria o caminho das concorrentes em uma possível final.

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