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Tennis Australia pagará conta milionária de Djoko
19/01/2022 às 10h09

Djokovic passou 11 dias em Melbourne entre hotel para refugiados e treinos para o torneio

Foto: Arquivo

Melbourne (Austrália) - Organizadora do Australian Open e considerada uma das responsáveis pela confusão causada com a entrada de Novak Djokovic no país sem estar vacinado, a Tennis Australia arcará com a pesada conta gerada pelos advogados contratados pelo número 1 do mundo para tentar reverter o cancelamento do visto que o tirou do Australian Open.

Segundo a imprensa local, os honorários chegam a 500 mil dólares australianos, algo em torno de R$ 2 milhões. Metade pagará os advogados de Djokovic e a outra metade as custas do processo, já que o sérvio saiu perdedor da ação final.

O pagamento das despesas extraordinárias teria sido um acordo entre a organização e Djokovic, que por sua vez tem amizade pessoal com o presidente Craig Tailey. Nove vezes campeão do torneio, o sérvio viveu 11 dias de disputa judicial desde que chegou a Melbourne e acabou por ser deportado no domingo, um dia antes de sua estreia.

Desde que foi barrado pela primeira vez ainda no aeroporto de Melbourne, Djokovic optou por contratar um dos mais caros escritórios de advocacia da cidade, que o representou nas duas audiências perante a corte. De acordo com o Daily Mail local, a entidade se recusou a dar ajuda legal à tcheca Renata Voracova, também deportada.

A Tennis Australia soltou comunicado na terça-feira sobre a deportação de Djokovic: A entidade diz respeitar a decisão do ministro da Imigração de cancelar o visto e que trabalhou bem orquestrada com os governos estaduais e federais para dar segurança aos tenistas, equipes e fãs durante o Australian Open. Pediu desculpas devido ao caso tomar muito da atenção sobre o torneio e afirmou que "lições foram aprendidas" e que irá revisar todos os aspectos de preparação e informação.

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