Melbourne (Austrália) - Depois de vencer dois jogos seguidos de virada, nesta quarta-feira a norte-americana Danille Collins resolveu o duelo com a francesa Alizé Cornet, válido pelas quartas de final do Australian Open, de maneira bem mais rápida, precisando de apenas 1h30 para triunfar em sets diretos, com o placar final de 7/5 e 6/1.
Collins chega à sua segunda semifinal de Grand Slam, repetindo o feito de três anos atrás no Melbourne Park, que até então é sua melhor campanha da carreira nos quatro principais torneios do circuito. Para tentar ir pelo menos uma rodada além, ela terá que superar a vencedora do duelo entre a polonesa Iga Swiatek e a estoniana Kaia Kanepi.
Se a polonesa campeã de Roland Garros em 2020 confirmar o favoritismo e avançar, ela entrará em quadra na semi com vantagem no retrospecto contra Collins, tendo vencido o único confronto até então entre as duas. Porém, se a vitoriosa por Kanepi, o histórico se inverte e passa a favorecer Collins, que bateu a estoniana na única vez que se cruzaram.
Atual número 30 do mundo, Collins segue na briga com a compatriota Madison Keys para ver quem irá destronar Sofia Kenin e assumir o posto de número 1 dos Estados Unidos na WTA. Ela está subindo provisoriamente para o 14º lugar, entrando pela primeira vez no top 20, e irá garantir a condição de melhor norte-americana no ranking se for à final.
O primeiro set foi o mais equilibrado do jogo, com Collins um pouco superior. Foi assim que ela conseguiu abrir vantagem com uma quebra no quarto game. Cornet se aproveitou de um game mal jogado pela rival para devolver o break no nono game. Só que a norte-americana seguiu mais perigosa e teve três set-points quando a francesa sacava em 5/6, aproveitando o terceiro deles.
Com o placar favorável, a norte-americana de 28 anos tomou conta da partida e dominou as ações na segunda parcial, anotando duas quebras seguidas para fazer 5/0. Cornet evitou o ‘pneu’ ao confirmar o serviço no sexto, mas não teve forças para mais do que isso e logo em seguida acabou eliminada.
Agressiva do começo ao fim, Collins terminou com mais do que o dobro de bolas vencedoras (28 a 11), mas também acabou cometendo mais erros não forçados (29 a 17). O saque foi outro ponto que fez a diferença para a norte-americana, que venceu 68% dos pontos contra apenas 53% de Cornet, com destaque para o abismo de aproveitamento com a primeira bola (90% contra 51%).
