Com a classificação para a final do Australian Open, a paulista Beatriz Haddad Maia não apenas faz história se tornando a primeira brasileira em uma decisão de Grand Slam desde 1982, mas também vai garantir um grande salto no ranking de duplas que a fará ser a segunda melhor brasileira da história nesta lista, que passou a ser divulgada pela WTA em 1975.

Atual 150 do mundo, Bia terá uma uma enorme arrancada no ranking e entrará para o top 50, se tornando a segunda mais bem colocada do país nas duplas desde a Era Aberta. A canhota paulista está subindo provisoriamente para o 41º lugar e caso consiga o título ao lado da cazaque Anna Danilina, ela alcançará o 28º posto.

Somente a paulista Luísa Stefani, que chegou ao top 10 no fim do ano passado e atualmente aparece na 11ª colocação, conseguiu atingir uma marca superior à que Bia vai alcançar nas duplas. Até então, a segunda brasileira mais bem classificada era Patrícia Medrado, que atingiu o 68º posto em 1987. A própria Bia já havia figurado no top 80 como a 79ª em 2018.

Já com uma colocação bem melhor que a de Bia nas duplas, Danilina terá uma ascensão menor, mas também de destaque. Atual 53 do mundo, a cazaque de 26 anos está alcançando o 25º lugar com a final, sua melhor marca da carreira, e entrará para o top 20 em caso de título, atingindo a 15ª colocação.

A grande campanha no Australian Open não é a maior das novidades para Bia, que no juvenil já fez duas finais de duplas, ambas em Roland Garros. Ela ficou com o vice em 2012, jogando ao lado da paraguaia Montserrat Gonzalez, e também em 2013, desta vez ao lado da equatoriana Domenica Gonzalez.