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'Ainda tenho espaço para melhorias', afirma Collins
29/01/2022 às 15h10

Melbourne (Austrália) - Apesar da frustração da derrota na final do Australian Open, a norte-americana Danielle Collins fez um balanço muito positivo de sua campanha no torneio e mesmo de seu desempenho na final contra a australiana Ashleigh Barty. Ela revelou que encarou dificuldades físicas durante a campanha e comemorou o resultado, vendo boas suas perspectivas para o futuro.

“Fiquei um pouco aquém, mas consegui me dar uma chance. Fisicamente não foi um dia muito bom e isso é algo com o qual tive que lidar durante todo o torneio. Estou ansiosa para enfrentá-la quando estiver 100%”, disse Collins, que não poupou elogios a Barty. “Ela está jogando um tênis incrível e me levou ao limite”, comentou a norte-americana.

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“Claro que não é o resultado que eu queria, mas dei o meu melhor e fiz tudo que pude. Cheguei no meu limite e consegui me dar uma chance no final. Infelizmente não caiu para o meu lado. Fiz um grande torneio, em que alcancei novos patamares e aprendi muito. Ainda tenho espaço para melhorias em algumas áreas. Hoje enfrentei uma grande concorrente e foi uma boa partida”, pontuou Collins.

A norte-americana saiu de quadra contente com o plano de jogo apresentado, mas lamentou que algumas coisas não funcionaram para ela. “É difícil ser capaz de fazer todas as coisas que precisa quando você não está na melhor condição física. Hoje, meu corpo nem sempre estava de acordo comigo, de certa forma tive uma pequena luta contra isso”, falou Collins.

Depois de um grande desempenho na Austrália, com sua primeira final de Grand Slam, ela aposta em seu crescimento como jogadora e também na melhoria de suas condições no circuito. “Foi um torneio de muitas emoções difíceis de assimilar e absorver. Quero ver o que acontecerá adiante sobre patrocínios e outros detalhes do gênero. Estou ansiosa para ver que novas oportunidades se abrem”, disse.

“Há áreas do meu jogo em que preciso melhorar, mas posso sair orgulhosa, sabendo que não tenho treinador e que estou fazendo isso sozinha. Muitos jogadores de ponta têm uma equipe completa, uma equipe que faz "o dever de casa". Não foi assim que minha carreira se desenvolveu”, contou a norte-americana, que será top 10 e a melhor de seu país no próximo ranking da WTA.

“Eu não tenho trabalhado com um treinador de forma consistente por vários meses, então tive que fazer muito ‘dever de casa’ por conta própria, com muito estudo e muito trabalho técnico. Não tem sido fácil, é um desafio absoluto e tem um preço a nível mental, mas apenas tento continuar com o processo, dar o meu melhor”, finalizou Collins.

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