Miami (EUA) - Líder do ranking desde 9 de setembro de 2019, a australiana Ashleigh Barty vai ampliando seu reinado na WTA. Campeã em casa no último domingo, conquistando seu primeiro título do Australian Open, ela aumentou a diferença para suas principais perseguidoras em mais de 1.200 pontos.

Número 1 do mundo, Barty tinha 1.413 pontos de vantagem para a bielorrussa Aryna Sabalenka antes de começar o Australian Open e agora esta diferença está em 2.639 pontos. Mais distante de suas rivais, a australiana tem tudo para alcançar novas marcas na WTA.

Barty soma atualmente 113 semanas na liderança e precisa de apenas mais quatro para igualar a belga Justine Henin, sétima que mais tempo comandou o ranking. Já para buscar a sexta colocação, ela precisará de mais tempo, já que Monica Seles tem 65 semanas a mais que a australiana.

A sequência da tenista de 25 anos nascida em Ipswich já é a quinta maior do ranking feminino, com 106 semanas, Barty tem tudo para ser ao menos a quarta nesta lista, precisando de apenas mais sete semanas para igualar a norte-americana Chris Evert.

Já para buscar a terceira maior série como número 1 do mundo, a australiana teria que ficar mais 50 semanas, praticamente um ano inteiro, na liderança. Só assim ela igualaria as 156 semanas seguidas de Martina Navratilova. As recordistas neste assunto são Steffi Graf e Serena Williams, ambas com 186.