Rio de Janeiro (RJ) - Homenageado dentro de quadra logo após a derrota na primeira rodada de duplas, o paulista Rogerio Silva encerrou a carreira nesta quarta-feira abraçado pelo público que encheu a quadra 1 do Rio Open e acompanhou sua última partida no circuito. O veterano de 38 anos agradeceu a organização do torneio e ao público pela festa de despedida.
“Foi muito bacana, o cenário foi perfeito. Difícil não se emocionar. É o melhor torneio, o melhor lugar, ainda mais jogando em casa. Sempre gostei de jogar com torcida e estar na quadra 1 foi legal porque é um caldeirãozinho, deu para ficar bem perto da torcida. Aproveitei cada segundo”, comentou o ex-número 63 do mundo em simples e 84 nas duplas.
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Rogerinho garantiu que apesar do clima de festa, dentro de quadra a história foi outra. “Jogador é competidor, não estava pensando em aposentadoria ou se teria homenagem, só percebi no último ponto, quando vi minha família ao lado da quadra. Foi uma sensação muito boa, sempre gostei muito de jogar aqui”, disse o paulista.
“Começamos jogando bem, mas depois eles passaram a mostrar um volume muito maior e você vê por que eles foram campeões de Grand Slam”, analisou Rogerinho, que já tem seus próximos passos bem traçados, tendo já começado a trabalhar em um clube em Los Angeles.
“Vou sentir falta da competição, do frio na barriga antes de entrar em quadra. Sempre fui um cara que gosta do treinamento, de buscar sempre melhorar. Espero complementar isso de outra forma quando for para treinador. O que por enquanto não vou sentir falta é ter que viajar toda hora e poder dormir na minha cama”, finalizou o paulista de 38 anos.