Rio de Janeiro (RJ) - Apesar da vitória ao lado do britânico Jamie Murray na primeira rodada do Rio Open, o mineiro Bruno Soares foi coadjuvante na partida que marcou a despedida do paulista Rogério Silva, que esteve em quadra com o gaúcho Orlando Luz na derrota com parciais de 6/3 e 6/2. Após a partida, Bruno foi só elogios para o companheiro de Copa Davis.
“Ele é um exemplo para todo mundo, veio de quase nada, com pouquíssimas condições e não teve nenhuma cortada de caminho. É um dos maiores exemplos que o tênis brasileiro tem, espero que essa molecada tenha acompanhado um pouco de sua carreira”, destacou o duplista mineiro.
“Sempre é difícil jogar contra brasileiro, principalmente contra o Rogerinho que é um grande amigo. No começo é uma situação um pouco diferente, mas no fim você acaba esquecendo porque todo mundo quer ganhar”, comentou Soares.
O clima de festa também contagiou Murray, que mais uma vez enalteceu a torcida na quadra 1. “Sempre é legal jogar em um estádio cheio, a torcida aqui sempre apoia, mas hoje a atmosfera estava diferente porque estávamos jogando contra uma dupla de brasileiros. Acho que jogamos bons pontos e espero que possamos levar essa confiança para a próxima rodada”, disse o britânico.
Nas quartas de final, Soares e Murray enfrentarão o francês Benoit Paire e o espanhol Albert Ramos. “Difícil falar o que esperar do Benoit Paire, do Albert eu já sei: um cara muito sólido do fundo. Benoit é ‘Cirque du Soleil’, pode acontecer qualquer coisa, é super habilidoso e um grande duplista. Temos que ficar focados e não deixar eles nos tirarem do ritmo”, falou o mineiro.