Miami (EUA) - Bem perto de retomar a liderança do ranking, precisando de apenas uma vitória a mais no Masters 1000 de Miami, o russo Daniil Medvedev garante que o número 1 do mundo é algo que lhe traz motivação e não pressão. Ele bateu o atleta da casa Jenson Brooksby nas oitavas e agora terá pela frente o polonês Hubert Hurkacz, atual campeão do torneio.
“Neste momento não sinto pressão alguma, o que sinto é motivação extra para tentar fazer isso. É um grande objetivo que quero alcançar. Eu já sabia que se chegasse às semifinais seria o número 1 do mundo. Só me resta um jogo e é claro que a pressão pode aparecer no meio da partida, dependendo de como for o placar”, observou o russo.
Sobre o duelo com Brooksby, o vice-líder da ATP foi só elogios ao rival. “Sabia desde o início que não seria fácil. Ele está jogando um ótimo tênis e tem potencial para ser um dos melhores jogadores, não sei se 1, 3 ou 10, mas ele estará entre os melhores do mundo com certeza. Jenson começou muito bem, mas depois consegui assumir o controle da partida e conquistar a vitória”, comentou Medvedev.
“Para ganhar títulos grandes como Grand Slams ou coisas assim, você tem que continuar jogando de forma incrível contra os melhores tenistas do mundo, precisa jogar bem o tempo todo. Consegui manter minha consistência o suficiente para vencê-lo”, acrescentou o russo de 26 anos.
Medvedev também comentou sobre o estilo de jogo do norte-americano. “Acho que há algumas semelhanças entre nós, principalmente, como ele gosta de bater na bola. Sinto que ele tem essa habilidade, é muito ágil e um lutador e com sua altura, que é algo muito complicado. Também sabe se posicionar, mas o jogo dele ainda é diferente do meu”, opinou o russo.