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'Temos boas jogadoras e em ótima fase', diz Bia
13/04/2022 às 19h48

Bia considera que o Brasil é favorito na disputa por uma vaga nos playoffs de novembro

Foto: Lucas Balduino/CBT

Salinas (Equador) - Depois de vencer seus jogos de simples e duplas pela abertura do Grupo I das Américas na Copa Billie Jean King, Beatriz Haddad Maia afirmou que o Brasil é favorito a conquistar uma das vagas nos playoffs de 11 e 12 de novembro.

A equipe nacional venceu os três jogos contra a Guatemala nesta quarta-feira, enfrentará a Argentina na quinta e a Colômbia na próxima sexta. Se as brasileiras ficarem em primeiro ou em segundo lugar na chave, enfrentam uma equipe vinda do grupo que tem Paraguai, Chile, Equador e México em busca de uma vaga na próxima fase da competição.

"Acho que nosso time é o favorito. Temos boas jogadoras e que estão em ótima fase no circuito, algumas em simples e outras em duplas. Somos favoritos, mas temos que ser muito humildes para continuar trabalhando para alcançar nosso objetivo", disse Beatriz Haddad Maia, em entrevista ao site da Copa Billie Jean King.

De volta à equipe nacional depois de três temporadas, Bia marcou sua 11ª vitória em 19 partidas de simples pela Copa Billie Jean King. Individualmente, Bia precisou de apenas 50 minutos para marcar um duplo 6/0 contra Kirsten-Andrea Weedon, apenas 1.045ª colocada no ranking. Nas duplas, ela se juntou à Laura Pigossi para vencer Gabriela Rivera e Kirsten-Andrea Weedon por 6/3 e 6/1. Na abertura do confronto, Carolina Meligeni Alves fez 6/0 e 6/2 contra Melissa Morales.

"A verdade é que é uma competição diferente, porque você joga pelo seu país. Estou muito feliz por voltar. Amo a dedicação de cada uma da equipe para que tudo saia da melhor forma. Hoje tive uma partida que dependia de mim e fui muito bem. Também estou feliz por ter jogado duplas com uma tenista da qualidade de Laura. Sabíamos que éramos favoritas hoje, então tivemos que arcar com a responsabilidade", avaliou a paulistana de 25 anos.

Bia também comentou sobre a adaptação às condições da disputa. Ela vinha do WTA 250 de Bogotá, disputado no saibro e com altitude, e agora atua no piso duro, mas ao nível do mar. "Essa é a nossa vida de tenista. Temos que estar sempre nos adaptando a diferentes climas e superfícies e precisamos ser inteligentes. Então buscamos coisas que facilitem essas mudanças. Mas quase todas as que estão aqui saíram do saibro de Bogotá para as quadras de cimento de Salinas. Quem se adaptar o mais rápido possível terá mais chances de vencer".

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