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Tsitsipas bate Zverev pela 7ª vez e busca o bi
16/04/2022 às 13h14

Monte Carlo (Mônaco) - Pela sétima vez em 10 confrontos, deu Stefanos Tsitsipas. O grego confirmou sua superioridade sobre o alemão Alexander Zverev sobre o saibro, marcou parciais de 6/4 e 6/2 e irá em busca do bicampeonato no Masters 1000 de Monte Carlo neste domingo diante da surpresa espanhola Alejandro Davidovich Fokina.

Tsitsipas e Zverev têm duelado ao menos uma vez nas últimas cinco temporadas, o que criou grande rivalidade entre eles. O alemão não poupou críticas ao adversário por supostas instruções recebidas de sua equipe técnica durante o último jogo, aumentando o clima tenso. Chegou a ganhar duas vezes na quadra dura do grego, mas perdeu em cinco sets na semifinal de Roland Garros. Tsitsipas também havia vencido no saibro veloz de Madri, em 2019.

Vindo de incrível reação no terceiro set contra Diego Schwartzman na sexta-feira, em que chegou a estar 4/0 atrás, Tsitsipas venceu sua quarta de nove semifinais de nível Masters que já disputou e está assim em sua 19º final da carreira, onde tem oito títulos, e em sua quarta de Masters, onde o único triunfo foi o de Monte Carlo do ano passado.

Embora não tenha sido um grande duelo, Tsitsipas jogou de forma tática inteligente, procurando mesclar a velocidade e a altura dos golpes, chegando a abusar dos altos topspins. Zverev parecia com maior dificuldade de movimentação - na véspera se queixou de dores na perna - e por isso muitas vezes tentou definir os pontos de forma atrapalhada.

O grego começou muito bem e obteve quebra logo de cara, mas falhou em seguida e permitiu reação. Ainda assim, manteve a ideia de não dar peso nas bolas para fazer o adversário jogar o tempo inteiro. Obteve nova vantagem, com 4/2, na hora de fechar com o saque no 5/3 viu um alemão determinado e agressivo. Porém, Zverev ainda se mostrava muito irregular e fez um game terrível para perder o set.

Tsitsipas manteve o padrão, esperando momentos certos para atacar e viu o alemão perder cada vez mais o ritmo. O equilíbrio durou apenas quatro games. A quebra para 4/2 praticamente acabou com o ânimo de Zverev, que pouco fez daí em diante.

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