Madri (Espanha) - Logo depois de conquistar uma das vitórias mais expressivas de sua carreira, Carlos Alcaraz terá mais um confronto de peso no Masters 1000 de Madri. Depois de vencer seu ídolo Rafael Nadal nas quartas de final do torneio, o jovem espanhol de 19 anos já pensa no duelo com o número 1 do mundo Novak Djokovic neste sábado, a partir das 11h (de Brasília).
"Vencer o Rafa, o melhor jogador da história no saibro, significa muito para mim. Estou muito emocionado", disse Alcaraz após a vitória por 6/2, 1/6 e 6/3 em 2h28 de partida. "Poucos jogadores podem dizer que venceram o Rafa no saibro. Eu me sinto sortudo por ser um deles. Neste momento, a verdade é que me sinto super feliz. Todo o trabalho duro que eu faço valeu a pena hoje".
A truly memorable match!
🇪🇸 @alcarazcarlos03's win over Nadal #MMOPEN pic.twitter.com/mRy1jLnTBx— #MMOPEN (@MutuaMadridOpen) May 6, 2022
Atual nono colocado no ranking e vencedor de quatro torneios da ATP, Alcaraz tem um confronto inédito contra o sérvio, mas tenta aproveitar sua experiência de jogos grandes. Na atual temporada, conquistou três títulos, incluindo o Masters 1000 de Miami e também fez semi em Indian Wells.
"Djokovic é um dos melhores jogadores da história. Tudo o que ele conquistou no tênis é incrível e admirável. Mas já vivi momentos difíceis. É a primeira vez que vou jogar contra ele, mas não é a primeira vez que vou jogar na frente de muita gente, em um grande estádio, na semifinal de um Masters 1000".
"Vou jogar como joguei hoje. Obviamente, sei que posso ficar nervoso. Mas vou tentar administrar da melhor maneira possível. O treino que tive com ele esta semana me ajudou a saber como jogar contra ele", avaliou o jovem espanhol de 19 anos. "Acho que ele e o Nadal têm estilos diferentes. Mas no nível de emoção, vai ser a mesma coisa. Djokovic é um dos maiores da história e vou tentar não pensar nisso. Quero mostrar o meu nível e jogar para ganhar. É minha essência. Vou lutar até a última bola".
Atendimento no tornozelo durante o segundo set
Alcaraz também falou sobre o atendimento que recebeu para o pé direito durante o segundo set. "Torci meu tornozelo e isso me incomodou muito. Mas não foi motivo para fazer o segundo set que fiz. Eu estava constantemente pensando no meu tornozelo e não em jogar a partida. Depois de perder o segundo set, fui ao vestiário, lavei meu rosto e disse a mim mesmo: 'Charly, se você não vai se retirar, pense em jogar e não pense no seu tornozelo'. Não pensei em mais nada. E foi isso que me ajudou a subir um pouco o nível no terceiro set e jogar em alto nível".