O tênis brasileiro se despediu de Roland Garros nesta segunda-feira. Depois da derrota de Beatriz Haddad Maia e Bruno Soares nas mistas, o gaúcho Rafael Matos também ficou pelo caminho e deu adeus ao Grand Slam francês nas quartas de final de duplas masculinas, jogando ao lado do espanhol Davi Vega Hernandez.

Após o jogo, Matos conversou com a reportagem de TenisBrasil em Paris e deu a sua visão sobre a apertada derrota para o salvadorenho Marcelo Arévalo e o holandês Jean-Julien Rojer. “O que faltou foram os pontos importantes virem para o nosso lado. Não só virem, mas fazermos a nossa parte”, afirmou.

“Os pontos chaves foram no 6/5 do primeiro set, quando o Davi errou uma devolução, e no 4/3 do segundo set, quando tivemos um break point, começamos bem o ponto, acelerei um pouco e depois acabei escolhendo a bola errada no backhand e perdendo a chance. Foi um jogo bem parelho e o mérito é todo deles de jogarem bem e nos pontos importantes conseguiram colocar em prática o que tinham planejado.”

Depois de quatro finais, dois títulos e a boa campanha até as quartas de final de um Grand Slam em seis torneios disputados, Matos e Vega Hernandez deverão continuar a parceria. “Estamos jogando bem juntos e vamos seguir pelo menos nos próximos torneios. Tivemos dois meses muito positivos, jogando várias semanas seguidas e tendo bons resultados. Isso foi bom para nos conhecermos e adquirirmos confiança”, disse o gaúcho de 26 anos.

Nas próximas semanas, a dupla hispano-brasileira deverá começar a se preparar para o terceiro Slam do ano, jogando torneios na grama europeia. “Hoje fecha a lista para os ATP 500 de Halle e Queen’s e não devemos entrar direto na chave, só se tiver alguma desistência, mas provavelmente vamos tentar o quali em algum deles. Depois vamos para Mallorca jogar um ATP 250 e seguimos para Wimbledon”, revelou.