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Kontaveit relata dificuldade para se recuperar da covid
29/06/2022 às 18h35

Desde que pegou Covid-19 em abril, a estoniana só conseguiu vencer um jogo

Foto: AELTC

Londres (Inglaterra) - Após a eliminação na segunda rodada de Wimbledon, Anett Kontaveit voltou a falar sobre sua dificuldade para se recuperar da Covid-19. A atual número 3 do mundo e segunda cabeça de chave do torneio ficou doente em abril, e desde então não tem conseguido ter uma boa rotina de preparação, e isso claramente afetou os resultados. Ela estava sem vencer desde abril, em Stuttgart, caindo nas estreias de Roma e Roland Garros, além de desistir de Eastbourne.

"Eu tive Covid-19 há alguns meses e tentei voltar muito rapidamente. Comecei a treinar, em baixa intensidade, mas ainda estava treinando todos os dias. Acho que foi aí que eu errei. Eu provavelmente deveria ter me dado mais tempo para me recuperar", avaliou Kontaveit após a derrota por 6/4 e 6/0 para a alemã Jule Niemeier, 97ª do ranking, nesta quarta-feira.

"Então, eu tentei jogar em Roma e foi muito difícil fisicamente. Foi um dia quente. Lembro que foi muito difícil. Além disso, em Roland Garros, eu sofri muito. Tive grandes quedas de energia e estava cansada o tempo todo. Era difícil até para acordar. Eu dormia muito o tempo todo. E depois de Roland Garros, tentei treinar novamente e só piorou. Comecei a me sentir cada vez mais cansada", acrescenta a jogadora de 26 anos.

Kontaveit não disputou torneios preparatórios na grama antes de Wimbledon. "Decidi fazer uma pausa completa por algumas semanas e senti que minha energia estava começando a voltar, mas já faltavam só 10 dias para Wimbledon. Eu não viria se achasse que não poderia terminar uma partida. Mas estava começando a me sentir melhor nos treinos. Eu só tive uma semana efetivamente jogando tênis antes de um Grand Slam, então é claro que não estou na forma física que gostaria de estar".

A estoniana também foi perguntada ainda se o caso dela se enquadra na chamada 'Covid longa', mas ela diz que ainda não há informação suficiente. Ela também traçou o prognósticos para as próximas semanas. "Os médicos disseram que é muito cedo para me diagnosticar com Covid longa, mas já fui a muitos especialistas e fui examinado. Não há nada fisicamente errado com meu coração ou pulmões ou qualquer coisa", afirmou. "Acho que três ou quatro semanas de bons treinos me ajudarão a voltar em boa forma. Acho que agora vou tentar aumentar a carga de treinamento à medida que minha energia estiver melhor também".

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