Londres (Inglaterra) - Semifinalista de Wimbledon, a alemã Tatjana Maria tenta aproveitar o bom momento para tentar subir no ranking. Como a edição mais recente do Grand Slam londrino não valia pontos no ranking, a veterana de 34 anos ganhou apenas mais cinco posições, aparecendo agora no 98º lugar. Mãe de duas meninas, Maria comemorou ao menos a volta ao top 100 e já seguiu para Lausanne, onde disputa um WTA 250 no saibro nesta semana.
"Tudo fica igual depois de Wimbledon porque meu ranking não vai subir tanto, mas estou no top 100, o que já é especial para mim porque agora é a primeira vez que estou entre as 100 depois de ter minhas duas filhas, mas não vou saltar tanto quanto seria normalmente", comentou Maria, depois de cair na semifinal de Wimbledon para a tunisiana Ons Jabeur.
"Acho que há muitas coisas positivas que posso tirar dessas duas semanas de Wimbledon. Quero dizer, tenho que perceber que posso estar nesses palcos. Cheguei à semifinal e acho que posso vencer boas jogadoras. Tenho que acreditar em mim mesma para continuar mostrando isso em diferentes torneios com pontos. Assim posso melhorar meu ranking", acrescenta a alemã, que chegou a eliminar nomes como Maria Sakkari e Jelena Ostapenko durante a boa campanha nas quadras de grama.
"Foi uma aventura louca com a minha família. Com certeza, fiquei um pouco triste pela derrota, mas temos que perceber todas essas coisas positivas. Eu estava muitas vezes atrás no placar e voltei. É por isso que eu consigo acreditar em mim mesma cada vez mais. Isso me dá confiança. Espero que no futuro eu possa continuar assim e melhorar a cada dia", complementou a vencedora de dois torneios da WTA. O melhor ranking de sua carreira foi o 46º lugar, alcançado em 2017.
A estreia de Tatjana Maria em Lausanne será contra a francesa Leolia Jeanjean, 155ª do ranking, a partir das 6h (de Brasília). Em caso de vitória, ela já sabe que enfrentará outra francesa, a cabeça 6 do torneio Caroline Garcia.
