Miami (EUA) - A boa temporada do australiano Nick Kyrgios vai lhe rendendo a cada semana boas posições no ranking. Eliminado nas quartas de final no Masters 1000 de Montréal pelo polonês Hubert Hurkacz, que depois ficou com o vice-campeonato, ele ganhou nove posições e voltou para o top 30 depois de um ano e meio, subindo para o atual 28º lugar.
Kyrgios não aparecia tão bem colocado desde fevereiro de 2020. A nova posição na ATP ajudará o australiano no US Open, uma vez que agora ele está na faixa dos cabeças de chave e assim evitará um confronto com outro dos principais favoritos ao título pelo menos nas duas primeiras rodadas do torneio.
Na corrida da temporada, Nick aparece ainda mais bem colocado, ocupando o 20º lugar na corrida para o ATP Finals. Ele até poderia estar melhor nas duas listas se a campanha em Wimbledon tivesse valido pontos. O australiano figuraria entre os 10 melhores da temporada e seria top 15 no ranking das 52 semanas.
Campeão em Montréal, em sua primeira conquista de Masters 1000, o espanhol Pablo Carreño também ganhou nove posições nesta segunda-feira e voltou ao top 15, aparecendo na 14ª colocação, ainda um pouco abaixo da melhor marca, uma vez que já chegou a ser top 10 em setembro de 2017.
Boa subida também deram os britânicos Daniel Evans e Jack Draper, que foram longe no torneio canadense. Semifinalista, o experiente Evans ganhou 16 lugares e agora é o 23º do mundo, uma posição abaixo da melhor da carreira. Já o jovem Draper, de apenas 20 anos, disparou 27 lugares com as quartas e agora é o 55º do mundo, seu ranking mais alto até então.
No topo da lista a principal mudança foi a ascensão do norueguês Casper Ruud, que retornou ao top 5 depois da semi em Montréal. Ele saiu da sétima colocação para a quinta, enquanto o grego Stefanos Tsitsipas fez exatamente o caminho inverso e agora é o número 7 do mundo.