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Garcia credita volta do sucesso a novo treinador
21/08/2022 às 09h17

Cincinnati (EUA) - Caroline Garcia já foi uma das quatro melhores tenistas do ranking de simples, mas passou as últimas temporadas sem grandes resultados. Até dois meses atrás, estava apagada, fora do top 70, mas então tudo se encaixou, ganhou dois torneios em pisos distintos, bateu a número 1 do mundo e agora está na final de um WTA 1000 após dois anos.

"Acho que ninguém esperava que eu fosse tão longe", brincou Garcia. "Foi um longo caminho desde o quali e quase não joguei. Pedi um convite (para a chave principal), mas não me deram, já que há muitas jogadoras americanas", contou.

Garcia credita seu retorno ao primeiro nível pelo trabalho desenvolvido pelo novo técnico, Bertrand Perret, que deixou seu tênis mais agressivo. Até então, ela era orientada pelo pai. A francesa também agregou ao time um fisioterapeuta que agora trabalha em tempo integral.

"Estar numa final de nível 1000 depois de tanto tempo é incrível. As condições de hoje foram muito difíceis. Tivemos de parar a partida algumas vezes e nunca sabíamos se iríamos voltar à quadra. Foi uma longa espera e você não sabe exatamente o que fazer. Ficou complicado. Mas quando voltei com 3/1 eu me sentia preparada para cada ponto e iso fez a diferença".

Sobre o atendimento médico para o braço esquerdo, que fez durante o terceiro set, a francesa não soube explicar a origem da dor. "Não sei o que está se passando, talvez esteja jogando partidas demais e, com a tensão, acaba acontecendo. Você tem que se adaptar quando não está 100%, e isso não é das melhores sensações".

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