Nova York (EUA) - Ferrenho defensor de Novak Djokovic e outro tenista que decidiu não se vacinar contra covid-19, o norte-americano Tennys Sandgren culpou diretamente a Associação Norte-americana (USTA), promotora do US Open, pela ausência do sérvio na edição deste ano.
Em entrevista ao diário francês L'Équipe, Sandgren considerou vergonhosa a exclusão de Djokovic do torneio e diz que a USTA não fez o suficiente para obter uma isenção das normais federais de saúde. "O tênis é um esporte individual por natureza, cada um defende seu interesse e, quando surgem polêmicas como esta, não se move um dedo. Talvez alguns estejam contentes com a ausência de Djokovic em Nova York, me parece muito triste como atuou todo mundo".
O ex-número 1 e atual finalista do US Open foi barrado devido a uma norma governamental, determinada pelas autoridades sanitárias do país, que obriga se comprovar a vacinação completa para todo estrangeiro que embarque para os Estados Unidos. Sandgren, no entanto, acha que a USTA "não fez o suficiente por Novak".
Ele acha que a entidade tem peso e influência para mudar esse quadro. "Um evento tão grande e poderoso poderia influenciar uma mudança na regulamentação e uma exceção para Djokovic", opina. "É muito triste que o US Open não tenha lutado por Djokovic".