Nova York (EUA) - Semifinalista no ano passado, a bielorrussa Aryna Sabakenka está a uma vitória de ao menos igualar sua última campanha no US Open. Na segunda-feira, ela conseguiu buscar uma dura virada para cima da norte-americana Danielle Collins, garantindo assim sua melhor campanha da temporada nos Grand Slam.

“Definitivamente, tive uma temporada muito difícil, mas ao mesmo tempo fico muito feliz porque me mostrou as coisas que não funcionam, além de me mostrar que sou capaz de continuar lutando não importa o que aconteça. O que me ensinou é que sou uma boa competidora”, afirmou a bielorrussa, que sofreu bastante com as duplas faltas em 2022, mas ultimamente tem reduzido bastante o número.

“Passei por muitos momentos difíceis neste ano, um deles foi ter que jogar sem sacar bem por alguns momentos. Segui lutando porque realmente senti que há sempre um motivo para continuar. É uma luta constante na vida, há sempre uma razão que vem e nos faz sentir melhor, então agora penso assim, trabalhando duro e lutando”, acrescentou Sabalenka.

A bielorrussa avaliou a partida contra Collins como muito difícil. “Ela jogou muito bem, mas de alguma forma eu me recuperei no segundo set. Era tudo uma questão de continuar tentando, continuar me esforçando para seguir lutando. Acho que fui bem, por isso estou muito feliz com a vitória e com o meu nível. Insisto, foi um jogo muito complicado”.

Nas próxima fase, Sabalenka medirá forças com a tcheca Karolina Pliskova, contra quem já jogou quatro vezes, com duas vitórias para cada lado. “Nas primeiras partidas tive contra ela, eu estava despontando e ainda respeitava demais todas as melhores jogadoras do circuito. Depois vieram os jogos do ano passado, onde eu já estava no topo”, comentou a bielorrussa.

“Neste momento estou esperando a versão de um grande rival, vai ser duro, uma grande luta, será muito importante sacar bem e dar o meu melhor. Toda vez que tiver a oportunidade, terei que fazê-la trabalhar e exigi-la ao máximo. Quando eu me tornar um winer, não posso ficar com raiva, tenho que encarar como algo normal”, acrescentou Sabalenka.