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Murray espera poder jogar a Davis mais uma vez
19/09/2022 às 17h22

Murray jogou neste domingo em confronto que os britânicos já não tinham mais chance de classificação

Foto: Divulgação

Glasgow (Escócia) - O futuro de Andy Murray na Copa Davis é incerto. Decisivo na conquista britânica em 2015, quando encerrou um jejum de títulos que já durava 79 anos, o ex-número 1 do mundo foi escalado apenas para as duplas nos confrontos contra Estados Unidos e Holanda pela fase de grupos da competição deste ano. E no último ano, quando os britânicos já não tinham mais chances de classificação, jogou a partida de simples contra Dmitry Popko, do Cazaquistão, e venceu por 6/4 e 6/3.

Na entrevista coletiva após a partida, Murray foi perguntado se esta foi sua última Copa Davis e disse que espera poder continuar no time. "Eu só pensei nisso quando estava com 5/2 hoje no segundo set, para ser honesto. Eu não estava pensando nisso antes do fim de semana ou durante qualquer uma das partidas de duplas. Mas hoje eu perdi um pouco o foco e me senti emocionado com isso".

"Obviamente não vai ser fácil com os jogadores que temos e também não sei para que lado o capitão irá com as duplas depois dos resultados que tivemos aqui. Não sei o que o futuro reserva. Mas se eu for selecionado, estarei envolvido", acrescentou o britânico de 35 anos. Atualmente, as principais opções do time britânico em simples são Cameron Norrie e Daniel Evans, enquanto Joe Salisbury e Neal Skupski são os números 1 e 3 do mundo entre os duplistas.

Apesar de o confronto contra o Cazaquistão ter sido apenas para cumprir tabela, Murray encontrou motivação no grande número de torcedores no estádio. "Mentalmente, não é fácil jogar partidas assim, mas ainda assim eu queria ter um bom desempenho por causa da atmosfera e do público que veio nos assistir. Eles foram brilhantes a semana inteira, especialmente hoje. Eu agradeço muito a eles por isso".

"Eu queria ganhar hoje, a torcida foi incrível hoje e também durante toda a semana. Estou feliz por ter conseguido chegar lá e jogar na frente deles. Talvez seja a última vez que eu jogue aqui ou jogue pela Grã-Bretanha na frente de uma multidão como essa", explicou o atual 43º do ranking.

"Já falei com minha mãe sobre isso no passado. Nunca imaginei que jogaríamos partidas de Copa Davis na frente de sete mil ou oito mil pessoas, qualquer que seja a capacidade aqui. A torcida em muitos dos nossos jogos fez uma grande diferença. Estou triste que talvez não tenhamos a oportunidade de jogar aqui novamente, mas também podemos estar de volta aqui em fevereiro potencialmente. Vamos ter que esperar para ver".

O britânico também saiu satisfeito com o desempenho apresentado em quadra. "Em termos de tênis, achei que fui muito bem desde o início. Eu realmente não havia feito nenhuma partida de simples nesta semana, o que é diferente para mim. Eu estava jogando só duplas e demorou um pouco para me adaptar, mas fiz tudo certo".

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