Gijón (Espanha) - O britânico Andy Murray voltará às quadras nesta semana na disputa do ATP 250 de Gijón, onde jogará através de convite dado pela organização do torneio. Atual 48 do mundo, ele não compete desde a derrota para o australiano Alex de Minaur, na Laver Cup, e acredita que terá bastante trabalho na chave do evento espanhol, disputado em quadra dura e coberta.

“Comparado com o torneio na Itália (Florença), a chave aqui me parece mais difícil. Muitos dos melhores espanhóis estão aqui e é sempre difícil enfrentá-los em casa. Além disso, há também vários tenistas de ponta, como Dominic Thiem, que está voltando de lesão. Sebastian Korda é um dos melhores jogadores jovens do momento. Há também tenistas muito jovens como Martín Landaluce, que tem muito potencial”, analisou Murray.

Seu rival na primeira rodada será o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, em jogo que acontece nesta terça-feira às 11h30 (de Brasília). “Acho que nunca nos enfrentamos, mas treinamos juntos em várias ocasiões. Ele jogou muito bem este ano e conseguiu alguns bons resultados, como vencer Djokovic em Monte Carlo. Ele jogou bem no US Open, onde perdeu uma partida muito disputada da quarta rodada contra Berrettini. Acho que gosta de jogar na quadra dura e vai ser um bom jogo”.

Apesar das dificuldades, o escocês garante estar bem fisicamente. “Depois do US Open e da Laver Cup não joguei muito, apenas duas partidas de simples, então eu me sinto descansado. Na semana passada passei muito mal e não pude jogar o torneio em Astana. Consegui descansar cinco dias e cheguei cedo para treinar e me acostumar com as condições”, explicou Murray.

“É fantástico jogar aqui na Espanha, pois o esporte é uma grande parte da cultura espanhola, sei disso graças ao meu tempo em que treinei em Barcelona. Sempre tem muita gente nas arquibancadas aqui durante a qualificação e com certeza será o caso durante o torneio. Já me disseram que as pessoas adoram esportes nesta região. Estou muito animado”, finalizou o britânico.