Miami (EUA) - Afastado do circuito desde a grave lesão no tornozelo, sofrida durante a semifinal de Roland Garros, o alemão Alexander Zverev acabou pagando o preço por tanto tempo fora das competições. Nesta segunda-feira, ele perdeu seis colocações no ranking e saiu do top 10 pela primeira vez desde 2017.

Atual número 12 do mundo, o germânico viu serem descontados os pontos da semi do Masters 1000 de Paris e do título do ATP Finals do ano passado para amargar uma dura queda no ranking. Ele não aparecia tão mal colocado na ATP desde 15 de maio de 2017, quando era o 17º do mundo, ficando no top 10 nos últimos 5 anos e 5 meses.

Um dos beneficiados pela queda de Zverev foi o canadense Felix Auger-Aliassime, que ganhou dois lugares e agora é o sexto do mundo, a melhor colocação da carreira. Também subiram duas posições o russo Andrey Rublev, que foi para sétimo, e o norte-americano Taylor Fritz, que assumiu a nona colocação.

O norte-americano Frances Tiafoe foi mais um que ganhou terreno no ranking desta segunda-feira, subiu duas posições e voltou ao top 20, ocupando o 19º posto. Na contramão, o espanhol Roberto Bautista perdeu uma colocação e deixou a faixa dos 20 melhores do mundo, descendo para o 21º lugar.

No top 100, quatro foram as ascensões de 10 ou mais lugares, com destaque para o australiano Christopher O'Connell, que ganhou 18 lugares com o título no challenger de Yokohama e voltou ao top 100 na 84ª colocação, a melhor da carreira.

Também voltou ao top 100 o georgiano Nikoloz Basilashvili, que com a solitária vitória na estreia no Masters 1000 de Paris saiu da 106ª para a 96ª posição. As outras duas boas subidas foram do alemão Daniel Altmaier, que ganhou 11 lugares e agora é o 80º do mundo, e do francês Corentin Moutet, que subiu 14 colocações e foi para a 51ª, sua mais alta até então.