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Pigossi: 'Torneios no Brasil ajudam as mais novas'
29/11/2022 às 17h56

Laura Pigossi disputa no Rio de Janeiro seu último torneio na temporada

Foto: Luiz Candido/CBT

Rio de Janeiro (RJ) - Em seu último torneio na temporada, Laura Pigossi comemora a oportunidade de jogar em casa para a disputa do Aberto da República, torneio ITF W60 realizado no Rio de Janeiro nesta semana. Para a número 2 do Brasil e 120ª do mundo, a experiência é ainda mais importante para as jogadoras mais jovens e que buscam os primeiros pontos no ranking profissional, como foi o caso da adversária da estreia, Maria Luisa Oliveira, de apenas 17 anos.

"Gostei bastante da estreia. Não a conhecia, mas ela vem crescendo, corre em todas bolas e tem uma boa intensidade. Os pontos foram bem duros, mas consegui manter a intensidade e joguei um bom tênis", disse Pigossi, após a vitória por 6/0 e 6/1 nesta terça-feira. "É sempre um prazer jogar em casa, amo jogar no Brasil. Meus melhores resultados foram aqui. É muito bom estar com a família, minha mãe está aqui".

"Quando eu estava no lugar delas, esses torneios foram muito importantes mim. Ver como as meninas de fora ou brasileiras jogavam abriu a minha cabeça para saber o que eu precisava fazer pra melhorar. Sempre importante jogar e treinar com as melhores", explicou a experiente paulista de 28 anos, que chegou a figurar no top 100 da WTA em agosto.

"Hoje eu aqueci com a Olívia Carneiro [juvenil de 16 anos] por exemplo", complementou. "É importante para elas estarem jogando, treinando e vendo que o circuito não é um bicho de sete cabeças. Simplesmente a intensidade é mais alta. É muito importante ter esses torneios no Brasil, e torneios maiores onde consigo jogar, já que eu não teria como pontuar nos torneios menores".

Pigossi terá mais uma jovem adversária nas oitavas de final. Ela enfrenta a paranaense de 16 anos Paola Dalmonico, que entrará no ranking profissional da WTA após o torneio.

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