Londres (Inglaterra) - O plano de expansão de Wimbledon, com um novo estádio e mais 38 quadras de tênis, segue enfrentando resistência dos moradores.
A Wimbledon Society, uma das organizações que se opõe ao projeto, está pedindo que todo o plano seja reenviado, para começar tudo de novo. Os organizadores do Grand Slam inglês foram criticados pelos parlamentares locais pelo que consideram uma falha em se comprometer com os residentes.
O projeto já sofreu atraso de mais de um ano e acredita-se que pode haver mais 18 meses de desafios legais complexos pela frente. Segundo informa o jornal Daily Mail, as reuniões de planejamento do conselho para reconsiderar o plano foram adiadas novamente, no mínimo para fevereiro, depois que uma série de novos documentos foram enviados ao Conselho de Merton pelo All England Club.
A problemática expansão será um dos tópicos levantados na reunião geral anual desta semana do All England Club. A Sociedade de Wimbledon afirma que os 20 novos documentos, que elevam o total geral para mais de 100, significam que o processo se tornou tão complicado que um botão de reinicialização precisa ser pressionado, informa o jornal londrino.
O custo das obras é estimado em mais de 200 milhões de libras. Um porta-voz do clube disse: “Continuaremos a seguir o planejamento claramente definido e acordado. Dentro desta bela e histórica paisagem, o AELTC Wimbledon Park Project trará alguns benefícios verdadeiramente significativos para a comunidade local e para o ambiente natural.”
Os bastidores de Wimbledon também estão agitados para ver quem sucederá o presidente do clube, Ian Hewitt. Os dois principais candidatos são a executiva e ex-jogadora Debbie Jevans e o empresário Kevin Havelock. A decisão da diretoria do All England Club, estima-se, não deve ser tomada antes do Ano Novo.