Melbourne (Austrália) - Pela primeira vez Beatriz Haddad Maia será cabeça de chave no Australian Open e tem grande chance de aparecer como a 14ª favorita na competição. Ou seja, o ano de 2023 começará em outro patamar para a tenista de São Paulo, escolhida pelo jornal britânico Daily Express e pela WTA como a tenista que mais evoluiu no ano.
A escolha faz sentido, já que o pulo de 2022 foi impressionante: ela escalou o ranking da WTA até a 15ª posição, ganhou dois torneios seguidos na grama na Inglaterra, chegou na final do WTA 1000 em Toronto e em duplas com Anna Danilina foi até a final do Australian Open, perdendo em um jogo de virada para tchecas Katerina Siniakova e Barbora Krejcikova, a elite das duplas femininas no momento.
Os mercados de apostas para o Australian Open já estão abertos (clique aqui para saber como dar seus palpites no Bet365) e é possível conferir as odds de quem será a vencedora do torneio para entender como as plataformas e também os apostadores veem o cenário. O Australian Open começa no dia 16 de janeiro e se encerra no dia 29.
A bolsa de apostas
Iga Swiatek, maior nome do tênis feminino neste momento, é a grande favorita, pagando hoje 2,75 para cada 1 apostado. A polonesa conquistou dois Grand Slam em 2022, em uma temporada histórica que começou de forma incerta para o mundo do tênis com a aposentadoria precoce de Ashleigh Barty. Com apenas 21 anos e uma grande distância no topo do ranking, é normal ter esse status de grande favorita para qualquer coisa que disputar em 2023.
Ons Jabeur, número dois do mundo, é apenas a terceira na lista de odds, com Caroline Garcia à frente. Aryna Sabalenka e Coco Gauff também estão nesse primeiro patamar.
Só que surpresas acontecem a todo momento no tênis feminino, o que deixa tudo muito emocionante. Se desde 2015 em Melbourne os títulos do masculino foram, na ordem, de Novak Djokovic (duas vezes), Roger Federer (2 vezes), Djokovic mais três vezes e Nadal em 2022, no feminino a história é outra.
Serena Williams venceu em 2015, mas perdeu para Angelique Kerber em 2016, voltando a ganhar em 2017. Depois disso Caroline Wozniacki faturou em 2018, Naomi Osaka levantou o título em 2019, a americana Sofia Kenin venceu em 2020, deu Osaka novamente em 2021 e finalmente Barty fez a festa em casa em 2022.
Desses nomes todos, Barty e Osaka poderiam estar no mais alto patamar brigando com Swiatek, porém a australiana se aposentou em março, falando que não tinha mais nada a oferecer ao tênis. Já Osaka ocupa agora a 42ª posição no ranking, depois de um ano apagado em 2022. Osaka não escondeu suas batalhas com a saúde mental e ainda não conseguiu encontrar o balanço e força que a fizeram atropelar as concorrentes em um começo de carreira brilhante. O mundo do tênis torce para que em 2023 ela consiga mostrar seu tênis explosivo novamente.
Boa cotação para Bia
Em um cenário aberto e em constante revolução, Bia pode conquistar ainda mais espaço e ter um 2023 superior a 2022. Voltando às odds, sua vitória no Australian Open paga no momento 34 para 1, mesmo padrão de nomes de peso como Paula Badosa, Anett Kontaveit, Veronika Kudermetova, Jelena Ostapenko e Garbiñe Muguruza.
Antes de pensar em levantar o título, é preciso superar a barreira do ano passado, quando Bia caiu na segunda rodada para Simona Halep. A romena aliás é a única do Top 10 que não estará presente na competição, já que foi suspensa por doping em outubro.
Para os amantes do tênis, a virada do ano precisa passar rápido para o dia 16 de janeiro chegar logo.