Londres (Grã-Bretanha) – Uma das principais promessas da nova geração, o britânico Jack Draper foi um dos destaques da temporada no circuito Challenger. Dono de quatro títulos (todos em quadra dura), o jovem de 21 anos foi quem mais levantou troféus em 2022, empatado com o argentino Pedro Cachin (que só venceu no saibro), chegando assim ao top 50 do ranking.

Draper também lidera outra estatística, a de porcentagem de vitórias. Com 24 triunfos em 28 jogos, ele obteve 85,7% de aproveitamento. O segundo colocado na lista foi o chinês Wu Yibing, com 23 vitórias e quatro derrotas, média de 85,2%.

Já entre os jogadores que mais venceram no ano, o francês Quentin Halys foi o recordista da temporada. Ao todo, o número 64 do mundo anotou 43 triunfos, três a mais que seu compatriota Constant Lestienne e o argentino Tomas Martin Etcheverry. Halys conquistou três títulos no ano, assim como Lestienne, Yibing, o alemão Daniel Altmaier, o italiano Luca Nardi e o norte-americano Ben Shelton.

Entre os fatos mais curiosos, Fernando Verdasco, de 38 anos, e Prajnesh Gunneswaran, de 32, protagonizaram a final mais velha de 2022, em Quimper (França). Por outro lado, as decisões mais jovens foram entre Filip Misolic, 20, e Mili Poljicak, 17, em Zagreb (Croácia), e Gabriel Diallo, 20, e Shang Juncheng, 17, em Granby (Canadá).

O relatório da ATP apontou ainda que Ben Shelton foi quem teve o maior salto no ranking, saindo do 568º posto em janeiro para o 96º lugar ao fim da temporada, ganhando 471 posições ao todo. Draper foi o segundo que mais ganhou terreno (217), do 259º para o 42º, enquanto Cachin (201) pulou do número 258 para o 57.

Já nas duplas, os britânicos Julian Cash e Henry Patten conquistaram nada menos do que dez títulos na temporada, recorde histórico no circuito Challenger. Os argentinos Guido Andreozzi e Guillermo Duran, com sete, e a parceria entre o colombiano Nicolas Barrientos e o mexicano Miguel Angel Reyes-Varela, com seis, completam o pódio.