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De volta à Austrália, Djokovic reencontra a paz
29/12/2022 às 13h01

Adelaide (Austrália) – Nada como um ano após o outro. Se, entre o fim de 2021 e o início de 2022, Novak Djokovic protagonizava uma das maiores polêmicas do esporte, culminando na sua deportação da Austrália, agora o sérvio reencontrou a paz. De volta ao país para o início da próxima temporada, Nole vem treinando em Adelaide e falou em entrevista coletiva sobre esse retorno.

“É ótimo estar de volta à Austrália. O que aconteceu há 12 meses não foi fácil para mim, para minha equipe e nem para a minha família. Obviamente foi decepcionante deixar o país assim. Eu realmente esperava obter minha permissão para voltar aqui porque é um país onde tive grande sucesso em minha carreira. Sempre me senti muito bem na Austrália, sempre joguei meu melhor tênis e recebi muito apoio. Estou ansioso por outro grande verão”, afirmou o dono de nove troféus do Australian Open.

Ainda segundo Djoko, o que aconteceu no ano passado foram eventos que não se pode esquecer. “É uma daquelas coisas que fica com você para o resto de sua vida. Foi algo que eu nunca tinha experimentado antes e espero nunca mais viver. Voltar para a Austrália mostra como me sinto sobre este país, como me sinto jogando aqui. O que aconteceu não apaga tudo o que vivi aqui ao longo da minha carreira”, frisou.

Outro assunto abordado na coletiva foi sobre o papel que ele e Rafael Nadal desempenham diante da chegada das novas gerações. Para o sérvio, ele ainda tem muita lenha para queimar. “Sempre tive fé em mim mesmo e que posso vencer todos os torneios que disputo. Acho que com a carreira que tive, mereço ter esse tipo de foco mental. Claro, as coisas estão diferentes, mas Nadal e eu ainda somos fortes entre os mais velhos”, acredita.

Preparação para o AO
Visando o décimo título do Australian Open, Djokovic iniciará sua temporada disputando o forte ATP 250 de Adelaide I. Para ele, a escolha do torneio foi estratégica para chegar ao primeiro Slam do ano com a melhor forma possível.

“Escolhi Adelaide porque queria jogar um torneio antes do Aberto da Austrália e achei a United Cup um pouco cedo para mim. Olhando para a lista de inscritos, não é bem um 250, talvez um 500 ou mesmo um 1000. O objetivo é chegar ao topo em Melbourne, é onde quero jogar o meu melhor”, explicou.

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