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Tsitsipas e Sinner se reencontram em Melbourne
20/01/2023 às 08h55

Melbourne (Austrália) – Um ano depois de se enfrentarem pelas quartas de final do Australian Open, Stefanos Tsitsipas e Jannik Sinner medirão forças novamente no primeiro Grand Slam do ano, desta vez pelas oitavas de final. Vencedor daquela partida em sets diretos, o grego acredita que terá mais dificuldades nesse reencontro.

“Tenho certeza que ele está bem melhor preparado desta vez. Espero poder entregar um bom nível de jogo porque foi apertado da última vez. Foi em três sets, mas foi apertado. É sobre talvez seguir o que funcionou anteriormente e construir dentro disso. Eu tenho grandes armas e posso gerar ainda mais poder agora do que antes, pegar a bola cedo. Eu tenho muitas opções”, declarou o cabeça 3 do torneio.

Por sua vez, o italiano se diz animado para a revanche e corrobora a versão do adversário de que é um jogador diferente hoje. “Estou sempre ansioso para partidas como essas, sabendo que do outro lado estará um dos melhores jogadores do mundo. Mas eu mudei um pouco com certeza o meu jogo e tem tudo para ser uma boa partida. Como eu disse, estou ansioso para esse tipo de desafio e é para isso que eu treino”, afirmou o jovem de 21 anos.

Três anos mais velho que o rival, Tsitsipas lidera o confronto direto por 4 a 1, tendo levado a melhor nos últimos três duelos, em Melbourne e Roma em 2022 e Barcelona em 2021. Ele também venceu na capital italiana em 2019 e sofreu sua única derrota no mesmo saibro romano, em 2020.

Jogos invadindo a madrugada australiana
Menos de um dia após a segunda partida mais longa da história do Australian Open, entre Andy Murray e Thanasi Kokkinakis, com 5h45 de duração, Tsitsipas e Sinner foram questionados sobre o que pensam a respeito de um cronograma extenso e com jogos começando tarde, depois das 22h locais. O duelo entre o britânico e o australiano começou na noite de quinta-feira e terminou por volta das 4h da manhã de sexta, fato que gerou reclamações de Murray.

“Não é divertido para Andy. Eu o vi hoje antes da minha partida e estava pensando comigo mesmo: ‘o que é ele está fazendo aqui? Ele deveria estar na cama’”, disse o grego sorrindo. “Essa é a natureza do esporte, você tem que lidar com isso. Acho que o tênis gosta desse tipo de jogo porque tem uma grande história por trás será lembrado. Eu me recordo vividamente quando Baghdatis jogou com Hewitt, e é definitivamente um momento muito mágico, com certeza não para quem perde, porque é doloroso”, opina.

Apesar de também não ver problemas, o italiano afirmou que prefere jogar mais cedo, especialmente nos Grand Slam. “É um pouco diferente quando você sabe que jogará por volta das 11h e depois terá um pouco de tempo para se recuperar. Quando você joga nas sessões noturnas, principalmente no segundo jogo, é um pouco diferente, dependendo também se houver cinco uma partida de cinco sets antes. Mas eu, sinceramente, não me importo tanto. Estou feliz em estar na quadra, não importa a hora. Mas com certeza prefiro às 11h do que à noite”, explicou Sinner.

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