Santiago (Chile) - Apesar de ter feito uma temporada surpreendente e terminado entre os top 50 do ranking, Nicolas Jarry não se acha reconhecido pelos chilenos. "Há muito tempo tenho sido a esperança do tênis de meu país, que se acostumou durante anos a ter grandes jogadores, e talvez por isso não valorizem o suficiente meu desempenho", queixou-se.
Ao longo de 2018, Jarry conseguiu algumas grandes vitórias, tendo superado adversários como Marin Cilic, Dominic Thiem e Fernando Verdasco. Além do vice em São Paulo, ele fez semifinais no Rio Open, Hamburgo e Kitzbuhel.
"A temporada foi uma montanha russa de emoções, onde tive novas experiências", avalia o tenista de 23 anos. "Estou muito motivado para seguir progredindo depois de conseguir encerrar o ano entre os 50 mais bem colocados".
Ele garante no entanto que não irá colocar pressão excessiva: "Sempre me disseram que tenho de utilizar o tênis como ferramenta, que não é tudo na vida. E isso tem me ajudado a entender que uma derrota não é algo dramático".