Notícias | Dia a dia | Australian Open
Tommy Paul elimina Bautista e EUA terão 3 nas quartas
23/01/2023 às 08h02

Tommy Paul venceu os últimos 11 jogos que fez contra tenistas espanhóis

Foto: Divulgação

Melbourne (Austrália) - A disputa na chave masculina do Australian Open segue com ótimos resultados para os norte-americanos. Após as classificações de Sebastian Korda e Ben Shelton para as quartas de final, foi a vez de Tommy Paul também avançar na competição. Atual 35º do ranking, Paul venceu o experiente espanhol de 34 anos Roberto Bautista Agut, 25º do mundo, por 6/2, 4/6 6/2 e 7/5 em 3h19 de partida.

Esta é a primeira vez desde 2000 que três jogadores dos Estados Unidos chegam às quartas no Australian Open masculino. Há 23 anos, Andre Agassi, Pete Sampras e Chris Woodruff alcançaram essa fase em Melbourne. Em Grand Slam, isso não acontecia desde o US Open de 2005. É certo que um norte-americano estará na semi, já que Paul e o 89º do ranking Ben Shelton se enfrentam na próxima rodada.

Outro dado relevante é o número de estreantes nas quartas em Grand Slam e na Austrália. Além do trio norte-americano, o tcheco Jiri Lehecka também faz sua melhor campanha em torneios deste porte. O último Slam com quatro estreantes nas quartas foi Roland Garros em 2005, quando Rafael Nadal conquistou seu primeiro título e teve a companhia de David Ferrer, Victor Hanescu e Mariano Puerta.

Há ainda uma estatística curiosa envolvendo Tommy Paul. Um levantamento do portal espanhol Punto de Break mostrou que o norte-ameircano de 25 anos venceu 11 jogos seguidos contra tenistas da Espanha. A lista inclui nomes como Carlos Alcaraz em Montréal, Rafael Nadal e Pablo Carreño Busta no Masters 1000 de Paris, e também Alejandro Davidovich Fokina neste Australian Open.

Para superar Bautista Agut nesta segunda-feira, Paul contou com bom desempenho no saque. Ele disparou 11 aces e só sofreu duas quebras de serviço, apesar de ter enfrentado 10 break-points. Mais agressivo em quadra, liderou a estatística de winners por 58 a 35, e cometeu 45 erros, um a mais que o espanhol. O norte-americano conseguiu pressionar o saque do adversário com maior frequência, criando 15 break-points para obter seis quebras.

Comentários