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Paul pensa em devolver protagonismo aos EUA
25/01/2023 às 09h48

Melbourne (Austrália) – Sem um representante sequer numa final de Grand Slam desde Andy Roddick em Wimbledon de 2009, os Estados Unidos vivem uma grande seca no tênis masculino. No Australian Open, o jejum é ainda maior: o último norte-americano a decidir um título foi Andre Agassi, campeão em 2003.

Para tentar quebrar essa sequência, Tommy Paul terá a missão ingrata de desafiar o sérvio Novak Djokovic, dono de nove troféus em Melbourne e principal candidato a vencer o torneio nesta temporada. Apesar disso, o jogador de 25 anos acredita que pode chegar lá e sonha em fazer história para o seu país.

"É importante para mim [colocar os EUA de volta no mapa do tênis masculino]. Desde que eu tinha 14 anos ouvia os treinadores dizerem que precisamos de novos americanos no circuito, e isso meio que ficou gravado na minha cabeça. Todos nós queremos realizar esse sonho. Frances [Tiafoe] esteve muito perto de superar a semifinal do US Open, quem sabe o que teria acontecido na final. Acredito que todos nós queremos muito isso para nós mesmos, mas também para o tênis americano", afirmou.

Garantido entre os quatro melhores deste Australian Open e no top 20, Tommy Paul diz ainda não ter tido tempo para pensar no que tem feito em Melbourne ou mesmo no ranking e que prefere focar jogo a jogo. "Ainda não senti nada. Ainda estou no Aberto da Austrália e tenho mais uma partida para jogar e espero que, idealmente, tenha mais duas partidas para jogar. Não estou realmente preocupado com essas coisas agora."

Sobre a semifinal, o norte-americano disse estar animado e revelou sua preferência para encarar Djokovic. "Acho ainda mais legal se eu jogar com Novak, é quem eu quero enfrentar. Provavelmente teria mais chances de ganhar se fosse o Rublev, mas jogar contra o Novak aqui na Austrália seria incrível", disse antes do sérvio sacramentar a vitória contra o russo.

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