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Azarenka lamenta chances perdidas e escolhas ruins
26/01/2023 às 10h05

Azarenka foi superada pela cazaque Elena Rybakina na semifinal desta quinta-feira em Melbourne

Foto: Tennis Australia

Melbourne (Austrália) - Após a derrota na semifinal do Australian Open, Victoria Azarenka avaliou seu desempenho na partida que fez contra Elena Rybakina. Ela lamentou as oportunidades perdidas, especialmente durante o primeiro set, e também se queixou de decisões ruins que tomou nos golpes do fundo de quadra, que facilitaram o trabalho de sua adversária.

"Agora, logo após a partida, é um pouco difícil de digerir a derrota. Obviamente, tive algumas chances, mas não consegui convertê-las. Não posso dizer que estou feliz pela maneira como joguei hoje. Mas estou orgulhosa de como lutei e tentei", disse Azarenka após a derrota por 7/6 (7-4) e 6/3 para Rybakina nesta quinta-feira.

"No nível de tênis, senti que não estava lá, especialmente nos momentos importantes. Simplesmente não poderia aproveitá-las. Mas daqui a algumas horas, eu provavelmente terei uma visão melhor deste mês na Austrália. Estou ansioso para o que posso fazer ao longo do ano", acrescentou a ex-líder do ranking.

Atuando diante de uma das melhores sacadoras do circuito, Azarenka criou 8 break-points e conseguiu três quebras. Até por isso, considera que o problema muito maior com seu próprio nível de tênis nos ralis de fundo do que no saque da adversária. Rybakina terminou o jogo com 9 aces contra 3, liderou a contagem de winners por 30 a 26 e cometeu 21 erros contra 27 de Azarenka.

"No geral, eu senti que estava lidando com o saque dela muito bem. O problema maior era com os dois primeiros golpes logo depois, que eu não estava me ajustando bem. Algumas bolas vinham devagar. Algumas bolas vinham mais rápido. Eu senti que não estava realmente focando no que eu precisava que fazer. Escolhi mal muitas bolas. A qualidade não estava lá", avaliou a bicampeã do torneio em 2012 e 2013. Ela voltou à semifinal em Melbourne depois de 10 anos.

"Eu até consegui algumas quebras, então não senti que ela fosse intocável no saque. O problema maior era comigo, em acertar um ou dois golpes a mais. Em qualquer rali longo, eu sentia que estava em vantagem. Naquelas duas primeiras bolas, eu não estava fazendo o suficiente hoje. Quando eu podia fazê-la se mexer, eu me sentia bastante confiante", complementou a atual 24ª do mundo, que voltará ao top 20 na próxima atualização do ranking.

Dez anos mais experiente que sua adversária na semifinal, a ex-número 1 do mundo projeta um futuro promissor para a atual campeã de Wimbledon. "Acho que ela é uma grande jogadora, e que obviamente tem grandes armas. Sinto que que se ela evoluir em algumas áreas, ficará ainda melhor. Ela não teve tanta consistência ao longo do ano até agora, por exemplo. Quero ver como ela estará daqui a cinco anos. Vai ser interessante".

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