São Paulo (SP) - Na segunda e última noite de premiação do Prêmio Paralímpico, realizado em São Paulo, o tênis esteve em destaque com Jade Lanai, escolhida a Atleta Revelação do país. A brasiliense de 18 anos conquistou os primeiros títulos de Grand Slam do Brasil no tênis em cadeira de rodas, ao vencer as chaves de simples e duplas no US Open da modalidade em 2022.
"Estou fechando um ciclo saindo do juvenil e nem nos meus melhores sonhos imaginei que seria desta maneira. A transição para o profissional feminino em definitivo é um novo desafio, com essa conquista se tornou um desafio que não gera mais receio do que vai acontecer", comentou Jade, quando conquistou seus títulos em Nova York. "Tenho muitas metas e planos já nessa nova fase e com certeza poder disputar novamente um Grand Slam e quem sabe ganhar, dessa vez na chave principal".
"Sempre me orgulhei muito em representar o meu país, ainda mais fazendo o que eu amo. E ao trazer essa conquista para o Brasil, sinto como se estivesse devolvendo um pouco de toda a felicidade que o tênis já me proporcionou", acrescentou a jovem jogadora, que chegou a liderar o ranking juvenil do tênis em cadeira de rodas e aparece no 46º lugar entre as profissionais de sua modalidade.
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"Um dia você está assistindo à premiação da sala de casa. No outro, está sendo premiada num palco que sempre quis estar, e ao lado de pessoas que sempre admirou. Isso só faz com eu tenha ainda mais orgulho da minha trajetória e traz motivação para conquistar muito mais coisas!", complementou a jovem tenista em suas redes sociais.
Na última quarta-feira, o catarinense Ymanitu Silva foi premiado como o melhor tenista em cadeira de rodas do Brasil. O jogador de 39 anos já disputou três finais de Grand Slam na divisão Quad, destinada aos tenistas com deficiência em pelo menos um membro superior. Ele tem dois vice-campeonatos de duplas em Roland Garros, em 2019 e 2022, e no início deste ano também foi vice no Australian Open, jogando ao lado do sul-africano Donald Ramphadi.