Rio de Janeiro (RJ) - O mineiro Marcelo Melo e o colombiano Juan Sebastian Cabal não tiveram problemas para superar as quartas de final do Rio Open. Nesta quinta-feira, eles passaram sem sustos pelos argentinos Tomas Martin Etcheverry e Diego Schwartzman em sets diretos, gastando apenas 57 minutos para fechar o jogo com parciais de 6/1 e 6/2.
Cabeças de chave número 2, o brasileiro e o colombiano terão pela frente nas semifinais os franceses Sadio Doumbia e Fabien Reboul, que surpreenderam os atuais campeões Fabio Fognini e Simone Bolelli na estreia e agora bateram os norte-americanos Nathaniel Lammons e Jackson Withrow com parciais de 7/5 e 6/4.
"Não conheço basicamente nada sobre eles, mas deve ser um jogo completamente diferente do de hoje. São dois duplistas que estão crescendo, vi um pouco de um treino deles em Córdoba. Eles vão entrar como atiradores, mas acredito que eu e Juan temos capacidade de lidar com isso. É tentar controlar a ansiedade e ver se dá certo", comentou Melo.
Afiadíssimos com o saque, Melo e Cabal perderam apenas dois pontos com o serviço em todo o primeiro set. Nas devoluções eles também conseguiram bom desempenho e aproveitaram quase todas as chances, convertendo dois dos três break-points que tiveram, anotaram a primeira quebra no quarto game e a outra no sexto.
"Hoje foi fundamental estar afiado com o saque. Sabíamos que nas devoluções teríamos bastante chance e isso nos deixou mais confortáveis na hora de sacar porque sabíamos que se rolasse um break a gente podia correr atrás. Quando jogamos com caras que sacam muito bem, sabemos que se perdermos o saque pode custar um set", analisou o mineiro.
Embalados após vencerem a parcial inicial por 6/1, o mineiro e o colombiano abriram a segunda vencendo os dois primeiros games da disputa. Eles não apenas administraram a vantagem até o final, como bateram o saque dos rivais uma vez mais, no quinto game, para assim encaminhar a vitória e a vaga nas semifinais.
"Nosso entrosamento não foi nada mal para quem estava jogando pela segunda vez. Fomos muito bem desde o primeiro ponto, até brinquei falando que parece que estamos jogando há 10 anos. Hoje não demos margem nenhuma para eles, por isso que o placar foi esse", analisou Melo.
Questionado sobre a pressão de ser um dos favoritos o único brasileiro ainda vivo na disputa, Melo falou que a expectativa está boa. "Cheguei aqui mais cedo, não joguei em Buenos Aires justamente para me preparar. Estamos pensando no passo a passo, mas estou acostumado com a responsabilidade e a pressão. Foi uma pena que todo mundo perdeu. Agora é trabalhar da melhor maneiras possível", finalizou.