Londres (Inglaterra) - Duas vezes campeão de Wimbledon, o britânico Andy Murray saiu satisfeito com o que apresentou no último Australian Open, onde passou por grandes batalhas nas duas primeiras rodadas e acabou caindo na terceira, e agora tem um objetivo imediato para os próximos meses: subir no ranking para ser cabeça de chave nos próximos Grand Slam, principalmente no All England Club.
“Meu sentimento em Wimbledon é que menos jogadores jogam bem na grama. A maioria dos caras se sente confortável nas quadras duras e isso provavelmente aumenta minhas chances. Não estou dizendo que esperaria vencer Roland Garros se jogasse, mas com Wimbledon certamente há uma oportunidade melhor de ter uma boa sequência”, contou o britânico em entrevista ao Times.
“Gosto muito da forma como treinei nos últimos quatro meses e não tenho feito isso pensando em Wimbledon. Estou tentando apenas me concentrar em cada dia e tentando tirar o máximo proveito. Se eu fizer isso e acumular o suficiente nesses dias, acredito que, em Wimbledon, meu jogo estará em uma condição muito boa”, acrescentou o ex-número 1 do mundo.
Vice-campeão no ATP 250 de Doha, na semana passada, Murray acredita que sua evolução em um ano foi bem grande. ”No ano passado, em Doha, fiz uma das piores partidas da minha carreira fisicamente (perdeu para Roberto Bautista na segunda rodada por 6/0 e 6/1). Eu me senti um lixo, fui péssimo e não tinha clareza real sobre o que estava fazendo. Tive problemas nas costas e me senti péssimo”, lembrou.
“Sim, tenho algumas imperfeições e meu corpo não está ótimo, mas tem lidado muito bem com os primeiros torneios do ano que foram muito exigentes. Minha crença é que meu corpo estaria bem para jogar sete partidas de cinco sets, se necessário. Exceto se forem todas partidas muito longas, mas se forem normais eu consigo”, acrescentou o britânico, contente com seu momento físico.