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Fonseca: 'Vou mesclar juvenil e profissional este ano'
12/03/2023 às 14h21

Fonseca disputará os Grand Slam e torneios mais fortes do juvenil, além de challengers e ITFs como profissional

Foto: Luiz Candido/CBT

Criciúma (SC) - A transição na carreira de João Fonseca para o tênis profissional já começa nesta temporada. Depois de ter sido finalista do Banana Bowl, o que deve levá-lo ao top 10 do ranking mundial juvenil, Fonseca pretende mesclar o calendário em 2023. A ideia do carioca de 16 anos e de sua equipe é disputar os Grand Slam e outros torneios mais fortes do circuito juvenil, e ocupar o restante do ano com torneios profissional de nível ITF, com eventuais oportunidades em challengers.

"Este ano, vou mesclar os torneios juvenis e profissionais. Quero disputar os Grand Slam júnior, além de futures e outros challengers. Vou aproveitar cada torneio como uma oportunidade de crescer e evoluir como jogador. Quero melhorar diferentes áreas do meu jogo", disse Fonseca, em entrevista ao site da Federação Internacional. Ele é o atual 833º colocado no ranking profissional da ATP, com 20 pontos já conquistados.

Superado na final por Yaroslav Demin, que marcou um duplo 6/2 no último sábado em Criciúma, Fonseca destacou a boa campanha que teve ao longo da semana. Foram cinco vitórias, duas delas na sexta-feira, dia de rodada dupla pelas quartas e semifinais do ITF J500 disputado em Criciúma. Ele espera retornar na próxima edição para tentar conquistar o título.

"Estou muito feliz com a minha trajetória no Banana Bowl, sendo vice-campeão na minha segunda participação. Tanto eu, quanto o russo, chegamos no limite, mas infelizmente ele foi melhor dessa vez. Só tenho a agradecer ao meu treinador e à minha família. Foi um torneio maravilhoso e ano que vem estarei de volta para buscar o título mais uma vez”, avaliou o jovem tenista, que é treinado por Guilherme Teixeira.

"Esse torneio representa muito para o Brasil, é o maior torneio juvenil do país. Muitos dos melhores jogadores da história competiram no Banana Bowl e eu sempre quero jogar. É muito muito especial jogar em casa, com a torcida a meu favor. Sempre encontro amigos com quem costumava jogar quando era pequeno", complementou o carioca de 16 anos, que tentava ser o primeiro brasileiro a conquistar o título desde o bicampeonato do gaúcho Orlando Luz em 2014 e 2015.

 
 
 
 
 
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Na temporada passada, Fonseca teve suas primeiras experiências em torneios do Grand Slam como juvenil. Já no início deste ano, fez boa campanha no Australian Open da categoria, chegando às quartas de final de simples e também à final de duplas, ao lado do belga Alexander Blockx. "Tudo aconteceu muito rápido. Aprendo muito nos Grand Slam, jogando com os melhores juvenis do mundo. E também dividimos espaço com os profissionais, acompanhando seus treinos, rotinas e jogos".

"Também é importante nos acostumarmos com esse ambiente para estarmos prontos para quando jogarmos em nível profissional. Um dos meus objetivos no ano passado era jogar o US Open, e acabei competindo também em Roland Garros e Wimbledon. Gostei muito do Australian Open, um torneio incrível, acho que é o meu favorito até hoje", complementou o carioca, que recentemente também teve sua primeira experiência em nível ATP, ao receber um convite para a chave principal do Rio Open.

Fonsceca também fez parte da equipe brasileira que conquistou de forma inédita a Copa Davis Júnior, ao lado do paranaense Gustavo Almeida e do mineiro Pedro Rodrigues, jogando na Turquia. "Foi muito especial compartilhar essa vitória com meus amigos. Conheço o Pedro e o Gustavo há muito tempo. Somos rivais, mas naquela semana estávamos no mesmo time. É uma situação muito diferente para nós que praticamos um esporte individual, mas eu adorei. Sem dúvida, foi uma das semanas mais especiais da minha carreira, rodeado de ótimas pessoas".

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