Miami (EUA) - Embora seja o atual número 1 do mundo, com título de Grand Slam no currículo e sonhando com conquistas ainda maiores, o espanhol Carlos Alcaraz mantém a humildade e sabe que precisa continuar trabalhando duro para evoluir cada vez mais. O tenista de 19 anos não se contenta com o que já alcançou e acredita que sempre é possível melhorar.

“Acredito que posso melhorar em tudo, afinal ninguém é perfeito e acredito que tudo sempre pode ser melhorado. Não me considero nem um pouco perfeito, ainda cometo muitos erros tanto no forehand quanto no backhand, também no o saque e em todos os aspectos. Você nunca pode estagnar, no final o mundo do tênis evolui e você deve evoluir junto”, afirmou o espanhol.

“No momento não me considero perfeito e considero que tenho que melhorar tudo um pouco. Não é porque sou o número 1 ou já tenha ganhado tudo que consegui que me considero melhor, não estou acima de ninguém. Sou uma pessoa normal e no final é isso que conta”, complementou Alcaraz, que no último domingo bateu o sérvio Dusan Lajovic.

A vitória veio em duelo de dois sets distintos, com um ‘pneu’ no primeiro e o segundo sendo definido apenas no tiebreak. “Quanto menos tempo você fica na quadra, melhor. Mas é verdade que ver o jogo ficar apertado e sentir aquele nervosismo de não poder errar foi bom para mim, ainda mais antes do jogo contra o Tommy Paul, que vai ser muito difícil”, disse o espanhol já projetando seu próximo duelo.

Paul chega para enfrentar Alcaraz com uma grande marca contra espanhóis, vencendo as 12 últimas partidas que teve contra rivais daquele país. “As estatísticas estão aí. Você pode ver que Tommy Paul joga em alto nível contra os espanhóis, mas aqui estou para quebrar essas estatísticas e ver o que acontece no jogo”, disse o líder do ranking.

Tentando não se preocupar muito com a defesa do título no Masters 1000 de Miami, o jovem tenista garante que entra em cada competição buscando dar o máximo para vencê-la, mas reconhece que há alguns mais especiais. “Todos os torneios são importantes para mim, mas um que estou de olho é Roland Garros, é o próximo Grand Slam que gostaria de vencer. Estou realmente ansioso por isso”.